OPINIÃO DE PRIMEIRA – Mea culpa, mea máxima culpa

Bem feito para todos nós, a maioria do povo brasileiro, que escolhemos muitos de nossos representantes em troca de promessas mentirosas, bolsas disso e daquilo, soluções mirabolantes para todos os problemas, empreguinhos prometidos para a família, tijolos

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Mea culpa, mea máxima culpa

Foto: Divulgação

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Não há qualquer outra prioridade no mundo deles, que não é o nosso, a não ser a sucessão presidencial de 2014, quase 19 meses antes da data da eleição. Que se dane o orçamento 2013, paralisado no Congresso e que atrasa centenas de obras federais. Que se dane a (in)segurança pública e os milhares de assassinados por ano; a tragédia do trânsito, que ceifa tantas vidas a 12 meses, quanto as que os americanos perderam em toda a erra do Vietnam.

Que se danem Estados e Municípios, vivendo das migalhas federais e com seus fundos de participação cada vez menores. Que vão se queixar ao bispo os enfermos amontoados nos hospitais públicos, sem médicos, sem remédios, sem estrutura e ainda, de vez em quando, assassinados por médicos loucos numa UTI. Se a inflação voltar? E daí? Isso tem alguma importância, ante tão grandiosa necessidade de nossas lideranças começar a brigar entre si pelo poder, desde agora?

Bem feito para todos nós, a maioria do povo brasileiro, que escolhemos muitos de nossos representantes em troca de promessas mentirosas, bolsas disso e daquilo, soluções mirabolantes para todos os problemas, empreguinhos prometidos para a família, tijolos, dentaduras e sonhos que nunca se realizarão.

 Se não só votássemos bem como cobrássemos  o cumprimento das promessas; a seriedade no trato do dinheiro público; a priorização das causas nacionais e não dos interesses próprios deles, a maioria dos políticos, não viveríamos essa palhaçada de eleição a cada dois anos. Como se não houvesse nada mais importante a fazer pelo Brasil. Tudo para atender os interesses só deles, poderosos. Nunca os nossos, idiotas cidadãos comuns. Merecemos, é claro, coisa muito melhor. Mas temos feito muito pouco por esse merecimento. Votamos – e a prática é a maior prova - cada vez pior.

A CENSURA APROVARIA

“Um grupo de abnegados patriotas, fez duros protestos  contra a chegada, em nosso país, da famigerada agitadora Yoani Sánchez. Municiada por seus patrões americanos, ela veio com a missão de criticar duramente a exemplar democracia de Cuba, país amigo do Brasil. Inventando mentiras sobre o governo popular do Presidente Fidel Castro, foi recebida com vaias por onde passou”. Esse é o texto que os amantes da ditadura, que usam a democracia para tentar amordaçar a imprensa, autorizariam publicar, caso pudessem impor sua ideologia contra a liberdade de opinião neste país.

NÃO ACEITOU

Poucos comentários na mídia, mas há uma novidade sobre a administração anterior de Porto Velho, surgida há alguns dias. A Justiça Federal não aceitou pedido do Ministério Público em bloquear os bens do ex-prefeito Roberto Sobrinho. A juíza Juliana Maria da Paixão considerou que o bloqueio seria uma espécie de pré condenação. Escreveu também a juíza: “a pretensão  do pedido de bloqueio de bens, nada tem de instrumental, nem tampouco visa a garantia do processo principal".

NOVA BELMONT

Finalmente, grave e antigo problema da Capital, começa a ser será resolvido. É a Estrada do Belmont, sobrecarregada com caminhões pesados cheios de combustível, bairro Nacional adentro, será construída pelo governo rondoniense. O secretário do Der/Deosp, Lúcio Mosquini, disse que o governador Confúcio Moura “adotou” a estrada e vai acabar com o tormento dos moradores daquela área. A nova Estrada do Belmont terá cinco quilômetros de asfalto e custará 20 milhões de reais.

ENTRA E SAI

Continua a confusão na Fiero, uma entidade séria, que deveria priorizar os interesses maiores da produção rondoniense e não disputas políticas. O presidente reeleito, Dênis Baú, não tinha podido assumir, por decisão judicial, que nomeou uma Junta Governativa. Poucos dias depois, nova decisão, dessa vez a favor de Baú e ele retomou o comando da entidade. A disputa jurídica ainda vai longe e pelo que se conhece da Justiça brasileira, a briga vai se arrastar por alguns anos nos tribunais. Enquanto isso, quem perde é Rondônia e sua importante Federação das Indústrias.

EXTREMA TRISTEZA

Esta gente que defende direitos humanos de bandidos; que faz leis que deixam as pessoas de bem à mercê dos criminosos; que é omissa no governo e não confessa à população que vivemos uma guerra e que estamos perdendo para o crime, toda essa gente deveria ter visto a pequena mas significativa passeata em homenagem à memória da menina Naiara Carine, neste último domingo. A tristeza extrema não só dos pais e amigos, mas de todos os participantes, certamente tocaria o duro coração dos que estão se lixando para nossos filhos, que estão sendo trucidados.

ATÉ QUE ENFIM!

Já que se criticou duramente – inclusive aqui – as trapalhadas legais e o envolvimento de tantos órgãos públicos, um querendo mandar mais que o outro, para impedir obras de melhorias no viaduto da Jatuarana, em Porto Velho, a hora é de registrar coisas boas. O prefeito Mauro Nazif mandou e sua equipe recuperou a parte inferior, que vem da Jatuarana para o centro, que estava semi destruída. E começa a trabalhar nas ruas laterais da BR 364. Finalmente, o bom senso voltou a imperar!

PERGUNTINHA

Se uma funcionária solitária trabalhando, varrer e lavar as escadarias do Palácio Presidente Vargas, também será considerado protesto, de “representantes da sociedade civil organizada”?

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