A hora do vamos ver - Por Valdemir Caldas

O noticiário dos veículos de comunicação no estado de Rondônia se vem recheados, nos últimos dias, de notícias graves sobre o mau uso dos recursos públicos.

A hora do vamos ver - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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O noticiário dos veículos de comunicação no estado de Rondônia se vem recheados, nos últimos dias, de notícias graves sobre o mau uso dos recursos públicos.

A mais recente delas, porém, diz respeito à contratação, sem licitação, de uma empresa para prestar serviço de publicidade ao governo de Rondônia, por míseros quatro milhões de reais.

Inúmeras são as formas utilizadas por certos administradores da coisa pública para darem destinação imoral ao dinheiro do contribuinte. A contração de serviços, sob o falso manto do interesse público, é emblemática.

É muita bagunça para a cabeça do governador Confúcio. Não sei como ele está agüentando tanta incompetência. É preciso impor regras de comportamento, excelência.

A população parece ficar na expectativa de que, a cada semana, nova pândega acontecerá, envolvendo membros da equipe do doutor Confúcio, não raro em seus escalões superiores.

Não adiante querer tapar o sol com uma peneira. É visível o aturdimento, o descompasso da administração estadual, que não consegue se entender, que tumultua determinações, onde não se sabe ao certo quem realmente manda em quem.

No momento em que o estado atravessa um dos seus períodos mais difíceis de sua história, mergulhado numa crise aguda, com a saúde na UTI, a segurança pública em frangalhos, o sistema educacional falido e servidores mal remunerados, é inaceitável que fatos dessa natureza continuem acontecendo, normalmente, sem que ninguém tome as providências cabíveis.

Mas não foi o doutor Confúcio que prometeu, durante a campanha eleitoral, iniciar um processo de assepsia na estrutura do estado? O que teria acontecido?

Não é mais possível conviver com tantos absurdos, nem tolerável assistir, comodamente, ao festival de asneiras que apenas debilita as bases da administração estadual e a coloca na berlinda da opinião pública.

O governador precisa encontrar o remédio para crise, antes que o paciente entre em estado de coma profundo e não mais retorne. Há, inegavelmente, um fosso abissal entre o discurso político e a realidade deplorável que temos, hoje.

A organização dos serviços públicos obedeça a necessidades objetivas da administração e se modifica, unilateralmente, de modo a assegurar a eficiência e o rendimento de sua atuação. Ou o governador promove mudanças na sua equipe de auxiliares, já, ou, então, fatos como esse da publicidade e a enxurrada de cargos comissionados na SEDUC vão continuar minando os alicerces de seu governo.

Afinal, é muito mais fácil reconhecer o erro do que encontrar a verdade, pois o erro está na superfície, de modo que se deixa erradicar facilmente, enquanto a verdade repousa no fundo e investigá-la não é coisa para qualquer um, disse Goethe.

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