Guilherme diz em coletiva que quer ser julgado pela “objetividade”da lei e não por “achismo”
Em coletiva dada na tarde dessa quarta-feira (23) no Rondon Palace Hotel o candidato a deputado estadual Guilherme Erse, que teve o registro de sua candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral nesta terça-feira(22), reuniu imprensa e correligionários da sua campanha para prestar esclarecimentos sobre a sua impugnação e as providências cabíveis que está tomando.
*Guilherme Erse continuará mantendo a sua agenda de compromissos. De acordo com ele, o processo com o pedido de impugnação do Ministério Público Federal está falho por conter depoimentos de testemunhas que não comprovam que ele, Guilherme, mantém uma relação estável com a filha do governador Ivo Cassol, candidato a reeleição, mas somente ilações baseadas em “achismo” e “ouvi falar”.
*Guilherme lembrou na coletiva que ele havia mantido uma relação com Juliana Cassol, onde nasceu um filho, Enzo, mas que havia assumido o seu compromisso – obrigação de responsabilidade e dedicação - como pai, sem nunca ter mantido uma relação marital. “Não há nenhum documento que comprove que eu fui noivo ou me casei com ela, nem mesmo aliança eu tive”.
*Ele disse que foi uma relação passageira e que, infelizmente, não foi duradoura, mas ainda assim, manteve a sua relação estreita por causa do filho, onde ele, como pai, assumiu a obrigação de pagar pensão alimentícia, fato normal dentro do processo.
*Guilherme explicou ainda no auditório que o que faltou ao processo julgado pelo TRE foi mais objetividade. Ele citou o caso dos deputados estaduais que estão em plena campanha para reeleição, mas também estão sofrendo investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), inclusos na “Operação Dominó”, onde todo o processo se embasou em informações objetivas.
*“Quero ser julgado pelo que a lei diz e não pelo que alguns maldoso acham que pode ser”, disse Guilherme.
*Guilherme Erse acalmou alguns membros da comunidade que compareceram à reunião e lembrou que quando ele entrou de cabeça nessa campanha não agiu de forma leviana, e muito menos esperava que a sua campanha fosse impugnada, pois ele estava amparado pela lei.
*Mostrou como exemplo uma cartilha produzida por ele para orientar o eleitor e que mostra alguns dos projetos propostos pelo candidato, com destaque para o fim da impunidade no parlamento.
*O ex-vereador disse que tem certeza que estará apto para reverter o processo, pois utilizará todos os recursos legais, inclusive se necessário ir até o Supremo, onde, segundo ele, abrirá uma nova jurisprudência.