QUASE – Clima fica tenso entre Agentes Penitenciários e grupamento do COE durante passeata

Com a rua interditada pelos policiais militares alguns agentes que lideravam a manifestação decidiram continuar o protesto.

QUASE – Clima fica tenso entre Agentes Penitenciários e grupamento do COE durante passeata

Foto: Divulgação

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Grupamento da COE impede manifestação de agentes penitenciários.
O clima ficou tenso durante uma passeata realizada por um grupo de cerca de 150 agentes penitenciários durante a tarde desta última terça-feira (01) em Porto Velho. A categoria que paralisou as atividades em reivindicações cobrando do governo do estado de Rondônia a implementação do Plano de Cargos Carreira e Salário da classe.
A passeata iniciou-se na estrada da penal e seguiria até as proximidades da área onde está o pólo penitenciário estadual. Mas, seguindo determinações do governo estadual, um grupamento do COE (Companhia de Operações Especiais) sob o comando do Tenente PM Ribeiro, foi até as imediações da passeata e impediu que os agentes prosseguissem com o protesto.
Com a rua interditada pelos policiais militares alguns agentes que lideravam a manifestação decidiram continuar o protesto, nesse momento o grupamento da COE realizou o procedimento formal de contenção, apresentando as armas aos manifestantes, atitude que causou indignação para alguns dos agentes que passaram a reclamar contra a ação de forma ríspida. Não houve prisão e não ficou configurado nenhum ato de desacato contra os policiais.
Participando da manifestação estava o presidente da ASSFAPOM, Jesuíno Boabaid, que afirmou que tentou acalmar os ânimos e dialogar com o grupamento da COE para evitar que acontecesse um enfrentamento.
"Há dois anos atrás uma situação semelhante durante uma manifestação realizada pelos PM’s em frente ao primeiro batalhão quase terminou em tragédia, conheço como isso pode terminar, por esse motivo vim para dar apoio aos colegas agentes penitenciários”, disse Jesuíno.
Os agentes penitenciários permanecem com as atividades paralisadas. Enquanto isso, a segurança dos presídios estaduais em Porto Velho fica por conta da Polícia Militar do estado e de poucos agentes que não aderiram à greve.
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