Policial militar acusado de matar ex-mulher com um tiro na cabeça é julgado na capital

Policial militar acusado de matar ex-mulher com um tiro na cabeça é julgado na capital

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Foto: Divulgação

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O policial militar Edson Lima Vieira, lotado no 5º BPM, está sendo julgado nessa quarta-feira (04) no 1º Tribunal do Júri, da Comarca de Porto Velho, pelo assassinato de sua ex-esposa Andréia Oliveira dos Santos (foto), que na época do crime, em 2004, tinha 16 anos.
Consta do processo que Edson teria simulado um assalto no momento em que teria executado a adolescente com um tiro a queima-roupa na cabeça. O motivo teria sido ciúme e o fato do policial não ter se conformado com a separação do casal.
A MORTE
Andréia Oliveira foi morta no dia 16 de janeiro de 2004 na frente da casa dos pais, na rua Bruna, bairro Esperança da Comunidade. Momentos antes, Edson chegou no local muito nervoso e agitado e pediu para conversar com a ex-mulher, quando então lhe pediu todas as fotos deles, em seguida passaram a discutir, depois Andréia teria entrado na casa para pegar um copo de água para o policial militar. A mãe da moça, Salete Aparecida Oliveira dos Santos, relatou que foi ao quarto orar pelo casal, foi quando então ouviu som de tiros. Ao sair da sua casa, deparou com Edson deitado sobre o corpo de sua filha, que se encontrava no chão. Em uma das mãos do policial estava um revolver e ele gritava: “Por que eu fiz isso com você meu amor, por que?”.
Mesmo agonizando, Andréia foi levada pela mãe e um taxista para um hospital, mas ela não resistiu ao ferimento. A adolescente foi morta com traumatismo craniano encefálico, provocado por um tiro disparado a queima roupa na cabeça, de cima para baixo e que saiu na nuca.
VERSÕES
Porém, a história que Edson relatou à polícia, na ocasião do crime, foi outra totalmente diferente, onde disse que dois rapazes tentaram roubar a motocicleta dele, que estava estacionada em frente a casa dos pais de Andréia. Os rapazes é que teriam matado a ex-mulher. Disse ainda que tentou proteger Andréia, colocando-se em frente dela, enquanto eles atiravam.
A versão é questionada pela família da vítima, já que depois dos disparos, a motocicleta permaneceu no mesmo local, sem nenhum arranhão. Ele também não sofreu nada, embora estivesse na frente dela, como diz.
A família de Andréia também coloca em xeque o fato, de o tiro ter sido disparado à queima roupa, segundo os laudos, e de cima para baixo, o que não seria compatível com bandidos que estivessem no meio da rua.
O caso foi investigado, pela delegacia de homicídios de Porto Velho, através do delegado Tadeu Bancalari. Em meados de junho, deste ano, uma testemunha considerada chave pela polícia depôs voluntariamente, esclarecendo aos investigadores detalhes do crime, como por exemplo, porque a bala retirada da cabeça de Andréia era de um revólver cal. 38 e, no entanto, Edson apresentou à polícia, uma pistola, como sendo a arma que usava na noite em que estava com Andréia.
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