Acre - Índios arredios voltam a atacar no Alto Tarauacá

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Foto: Divulgação

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Índios arredios voltam a atacar no Alto Tarauacá A filha do sertanista José Carlos dos Reis Meireles, Paula Meireles, que coordena o Posto de Vigilância e Fiscalização Indígena no alto Rio Tarauacá, foi atacada por um grupo de índios de uma etnia ainda não identificada. O ataque ocorreu há cerca de três semanas na sede do posto onde Paula mora com uma equipe de cinco pessoas. O posto de vigilância fica na área de proteção do Rio D´Ouro, Ato Rio Tarauacá, distante seis dias de viagem de barco da sede do município que dá nome ao rio. Por telefone, de Feijó, onde moram seus pais, Paula contou à reportagem da TRIBUNA que tudo foi muito rápido, mas percebeu a presença de pelo menos quatro índios. “Eu estava sentada em um banco que fica barranco bem na curva do rio. Era um sábado, à tarde, e todos haviam saído para pescar. De repente, uma flecha passou raspando meu rosto. Saí correndo e me tranquei dentro de casa e só saí quando minha equipe chegou. Ainda ouvi uns barulhos no mato, mas eles foram embora”, contou. Paula não afirma com exatidão, mas acredita que o ataque possa ter ocorrido por engano embora admita que os arredios sabem da presença de brancos na região. Inclusive, contou ela, há cerca de oito meses, avistou três índios em uma canoa seguindo pelo Rio D´Ouro. Paula disse ainda que quando sua equipe chegou, pediu para fizessem uma busca nos arredores, mas eles só encontraram pegadas. “A flecha, provavelmente eles levaram”, acredita. O ataque dos arredios é o segundo caso registrado desde que os postos de fiscalização foram implantados na região de fronteira do Brasil com o Peru. Em 2004, Meirelles levou flechada no rosto Em 2004, José Carlos Meireles foi a vítima. No dia 6 de junho, ele foi atingido com uma flechada no rosto e teve a face perfurada pela arma indígena. Meireles foi resgatado por um helicóptero do Exército e medicado no local antes de ser transferido para Rio Branco. Paula Meireles falou que a região é habitada por aproximadamente 500 índios arredios de quatro diferentes etnias. Os índios ocupam uma área da Floresta Amazônica no lado peruano e, pelo que consta, na Funai, atravessam para o lado brasileiro constantemente. Pelos levantamentos realizados pela equipe de Paula Meireles, a suspeita é que os índios estejam sendo pressionados por madeireiros peruanos. Um pequeno grupo de uma das aldeias próximas à foz D’ Ouro, manteve contato com os madeireiros e estariam recebendo vantagens para tentar expulsar do posto Paula e sua equipe. Ela informou que está em Feijó elaborando um relatório para ser enviado à Funai e ao governo do Estado antes de retornar para seu posto na semana que vem. No final do ano passado, a Funai anunciou que iria desativar o posto de fiscalização, mas, graças à intervenção de um grupo de deputados estaduais e com o apoio do governo do Acre, o posto foi mantido e tem servido para monitorar a ocupação do território brasileiro na isolada região do D´Ouro.
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