Acre - Fim de terrorismo para três brasileiros presos em território boliviano - Fotos

Acre - Fim de terrorismo para três brasileiros presos em território boliviano - Fotos

Acre - Fim de terrorismo para três brasileiros presos em território boliviano - Fotos

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

*Exclusivo, após 64 dias praticamente confinados em território boliviano, os jovens Marcelo Mendes Cavalcante, 20; Charles Walder da Silva, 19, e Wilson Paulo Pena Neto, o “Nem”, 18, foram liberados e já estão em suas casas, na cidade de Plácido de Castro. *Eles, juntamente com Clícia Vieira, que já tinha sido liberada, foram presos na noite de 12 de novembro do ano passado, após assalto frustrado à Vila Montevidéu, no outro lado do rio Abunã, na cidade de Plácido de Castro. *Naquela oportunidade, Francisco Diego Cardoso de Lima, 18, foi assassinado com um tiro na cabeça, que saiu de uma arma de grosso calibre. *Desde o Natal, quando todos esperavam que seriam liberados, surgiram novos problemas e os presos brasileiros continuavam detidos na vila Buch, juntos a outros detentos, existindo até pessoas que contraíram doenças infecciosas. *Os bolivianos somente liberavam os três rapazes mediante a pagamento de despesas que giravam em torno de R$ 3.500 por pessoa. *A Família de Wilson Pena Neto, o “Nem”, foi a primeira a conseguir sanar todas as despesas com ele, no presídio de Vila Buch, porém, a justiça boliviana e advogado daquele país disseram que os outros dois só seriam liberados se todos sanassem as dívidas, porque estão em um mesmo processo. *Outros 17 brasileiros continuam recolhidos no presídio boliviano. Um deles é Carlos Alves, que está com Hepatite C e precisa vir para fazer tratamento no Brasil. Segundo Wilsilene uma das irmãs dos rapazes que foi liberado, o representante do Brasil na Bolívia, Dr. Júlio, conversa muito, mas pouco faz e não tem feito patrioticamente nada para tirar os rapazes de lá. “Quaisquer outros brasileiros que esperarem por ele vai ficar apodrecendo na cadeia e eu sou testemunha disso, porque convencei com pessoalmente e não passou muita segurança”, comenta. *
“Torturas e tentativa de sumir com os acusados”
*Os jovens foram liberados na terça-feira, mas terão que retornar, durante um ano e seis meses, para assinar um documento todos os meses, para atestado de boa conduta. Se infringir o que está determinado, serão penalizados quando retornarem a Bolívia. * “Eles me escolheram para judiar, baterem durante a toda a noite. Colocavam cano de escopeta na cara, queriam que confessasse que fomos nós quem matamos um soldado no ano passado quando não tínhamos nada a ver”. Na edição de amanhã, todos os depoimentos dos jovens e o que eles sofreram na Bolívia, bem como as condições para que fossem liberados. *Eles disseram que nem Direitos Humanos e nem o representante do Brasil na Bolívia fez nada para que fossem liberados, porem dão graças ao empenho de suas famílias. *
Acusação sobre a prisão
*Durante uma tentativa de assalto na Vila Montevidéu, no dia 12 de novembro do ano passado, houve um assassinato e até que o corpo fosse liberado para o devido exame, existiam duas versões para a morte de Francisco Diego Cardoso de Lima, 18. A que foi dada pela polícia boliviana, de que houvera caído de cima de um telhado e, a segunda, a dos brasileiros, que ele teria sido assassinado, o que realmente foi confirmado, após os devidos exames cadavéricos. *A prisão de outros quatro integrantes, Marcelo Mendes Cavalcante, Charles Walder da Silva 20; Wilson Paulo Pena Neto, 18, e Clícia Vieira, 18, que, inclusive, estaria gestante da vítima Diego. O restante dos acusados conseguiu escapar. Eles foram torturados na presença de brasileiros que estavam no outro lado da cidade, impedidos de atravessar. Algumas semanas após a mulher ser liberada, os demais continuam lutando para sair do país boliviano. *Um clima tenso, durante várias horas, com terror de ambos os lados. Os brasileiros, em Plácido de Castro, com a família dos envolvidos ameaçando cortar a luz fornecida pelo Brasil. Por sua vez, os bolivianos, além de não quererem liberar o corpo da vítima, mantinha os quatro presos sob torturas e querendo levá-los para a cidade de Pando, para que o conflito fosse decidido na embaixada dois países, o que acabou acontecendo horas depois.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS