Cunha é intimado e tem dez dias para se defender

Cunha se tornou réu no último dia 13, depois que Moro acolheu a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A acusação já havia sido recebida no dia 22 de junho pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na époc

Cunha é intimado e tem dez dias para se defender

Foto: Divulgação

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O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu em ação penal da Operação Lava Jato, foi intimado nesta segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. O ex-presidente da Câmara, que teve o mandato cassado no dia 12 de setembro, tem dez dias para apresentar sua defesa prévia à Justiça. Ele responde pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas.

Cunha se tornou réu no último dia 13, depois que Moro acolheu a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A acusação já havia sido recebida no dia 22 de junho pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, a Suprema Corte ficaria responsável pelo julgamento, já que o peemedebista ainda possuía foro privilegiado em razão de possuir mandato como deputado. Após a cassação, Teori enviou o processo à 13ª Vara Federal, em Curitiba, da qual Sérgio Moro é o juiz titular, que concentra as ações penais oriundas das investigações da Operação Lava Jato.

A mulher de Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, também responde a processo na Lava Jato. Na mesma ação, também estão incluídos o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, o lobista João Augusto Rezende Henriques e o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira.

Ao aceitar a denúncia contra o ex-presidente da Câmara, Moro determinou que a ação corra sem sigilo de Justiça. Seu argumento é o de que “a publicidade propiciará assim não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da Administração Pública e da própria Justiça criminal”.

Cassação

O plenário da Câmara cassou Eduardo Cunha por 450 votos a favor, dez contra e nove abstenções. Ele foi acusado de quebra de decoro parlamentar por ter dito à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que não possuía contas na Suíça, informação que posteriormente foi desmentida pelo Ministério Público daquele país.

O ex-deputado, que foi o responsável pela abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, foi citado nas investigações da Lava Jato por ter, supostamente, recebido propina em contrato de aluguel de navios-sonda para a Petrobras. Pelas redes sociais, onde costuma fazer comentários políticos, Cunha não se manifestou sobre o fato de Sérgio Moro ter aceitado a denúncia contra ele.

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