No último dia 21 de novembro a proprietária da fazenda Santa Rita, identificada pelo registro de reclamações do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, como Etiene Maria Lima Costa, que tem a propriedade localizada na linha 659, no quilômetro 50, próximo da usina de Samuel na BR-364, sentido Cuiabá (MT), informou ao Batalhão da Polícia Ambiental que um veículo particular, de placa NCD 9262, e máquinas pertencentes a CAMTER/CASTILHO entraram na fazenda derrubando cercas e árvores (Castanheira e Garapeira) utilizando motosserra e uma Pá Carregadeira para retirar os vestígios dos crimes ambientais cometidos pela iniciativa privada.
Além dos crimes citados outros delitos ambientais vêm sendo cometidos pela Construtora Castilho no local, pois as origens e causas de reclamações assinaladas no Registro vão de poluição do ar, poluição da água e poluição do solo. No entanto, a proprietária ressaltou ainda para os agentes ambientais que todos os dias os problemas afetam gradativamente toda a área. Os incômodos também registrados pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar são relativos a poluição sonora, emissão de fuligens, acúmulo de lixo e muita fumaça.
De acordo com a proprietária da fazenda Santa Rita, os envolvidos no dano ambiental, informaram aos policiais ambientais que tinham autorização para derrubar árvores e extrair pedra brita no local, mas não apresentaram provas documentais aos agentes. Diante disto, Etiene Maria, luta na Justiça há mais de um ano para receber os royalties que a empresa não vem pagando, porém vem extraindo pedra constantemente ao ponto de quase invadir o terreno da sua casa.
A assessoria jurídica da proprietária visitou o local no último dia 22 de novembro, segundo consta no boletim de ocorrência n° 2142-2009, registrado pela 1° Delegacia de Polícia Civil. No histórico a advogada Sandra Teresinha Arantes Ferreira disse que foram abordados por um rapaz de motocicleta gritando para que saíssem imediatamente da área, pois iria ocorrer uma explosão. Após dois minutos da informação repassada veio a explosão de fato, onde, de acordo com as vítimas, o solo tremeu e pedras foram espalhadas por todo o terreno.
Em vista da sequência de abusos e crimes ao meio ambiente, a proprietária da fazenda Santa Rita, Etiene Maria Lima Costa, exige das autoridades competentes incumbidas no caso que analisem precisamente o que está ocorrendo na área e que a justiça seja feita.