Um dos manifestantes agrediu um homem com socos no Bairro Marechal Rondon
Foto: Homem agride esposo de mulher com socos no Bairro Marechal Rondon - Reprodução de vídeo
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A insanidade dos golpistas (que pedem intervenção militar) e ainda não aceitaram a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, não tem mais limites.
A prova disso foi a agressão a um casal de trabalhadores, na manhã desta sexta-feira (18), no Bairro Marechal Rondon em Ariquemes. A informação foi repassada pelo pai da moça, que foi xingada e empurrada pelos manifestantes antidemocráticos, Ramiro Silva.
O vídeo enviado por ele, já mostra um homem de camisa azul dando socos no genro dele e a filha dizendo: “vou filmar sim. Você que meteu a mão aqui, filho da p#ta” e um outro manifestante enrolado em uma bandeira do Brasil tentando acalmar os ânimos.
E ela completa: “A gente mora aqui no Marechal Rondon. Eu tô filmando e vou mostrar sua cara”, com o mesmo agressor do começo das imagens tentando tomar o telefone celular da mulher.
Momento em que agressor golpista tenta tomar celular de mulher ao filmar ataque - Reprodução de vídeo
Gravidade
Ramiro Silva ainda disse que a filha e o genro foram até uma delegacia, mas não conseguiram registrar boletim de ocorrência, onde o delegado deu uma desculpa não muito adequada.
“Eles até foram na delegacia para registrar o B.O., mas o delegado disse que como não tinham nome dos que agrediram, não tinha como ser registrado por ser um ato democrático. Isso é um absurdo e tem mais gente revoltada porquê tem gente querendo trabalhar e eles estão impedindo a saída e entrada”, protestou ele.
O pai da moça ainda destaca: “Temos o direito de ir e vir, eles têm o direito da manifestação, mas proibir as pessoas de entrarem ou saírem do bairro onde elas moram, é abusivo da parte deles. Gostaria que os órgãos cabíveis tomassem as providências para garantir a entrada e saída do pessoal. O direito deles termina quando o nosso começa. A PRF, a Polícia Militar e a Força Nacional deveriam desbloquear a entrada do bairro”.
E termina o desabafo: “Eles não conseguiram ir trabalhar. Outras pessoas também do bairro não foram por causa desse problema. Esse mesmo cidadão que agrediu meu genro, agrediu outro morador. Ele não deveria estar no meio desse tipo de coisa, porquê não tem equilíbrio para reivindicar o direito dele e respeitar o dos outros”.
Segundo Ramiro Silva, a sorte da filha e do genro é que os patrões de ambos entenderam “que não foi culpa deles”.
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