DESABAFO: "Tenho crianças pequenas e uma é especial", diz mulher proibida de vender sabão

Um comerciante acionou o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal denunciando o produto de dona Vanda

JARU ONLINE

13 de Julho de 2019 às 08:55

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Foto: Divulgação

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O caso da pequena fabricante de sabão caseiro Vanda Gomes Dos Santos, vem gerando repercussão nas redes sociais, ela foi notificada pela Vigilância Sanitária Municipal a regularizar sua produção com adoção de técnicas necessárias para o manuseio de produtos químicos e contratação de um bioquímico responsável.

Diante da situação a dona de casa postou uma foto da notificação em sua página do Facebook e informou que estaria encerrando as atividades, veja seu relato:

“Boa tarde meninas estou aqui pra avisar pra quem me encomedou sabao nao poderei fazer a entrego fui proibida de vender sabao pois nao um química responsável pra aprovar meu produto pois custa 5 mil por meis pois eu não ganha nem um salario com a vendas do sabao pois vendo por que nao tenho como trabalhar tenho duas crianças pequenas e uma e especial pois trabalho pra nao deixa faltar nada pra elas por isso uzo as redes sociais pra vender meus produtos pois nao posso sair pra vender na ruas nao tenho com quem deixar elas então tenho que fazer alguma coisa pra vender mais esta muito dificil trabalhar no jaru então pesso desculpas pois nao posso vender mais muito obrigado aqueles que comprou de mim não sabe como me ajudou deus abençoe a todos”

De imediato recebeu apoio de pessoas que consideram a atitude desnecessária.

Em contato com um fiscal da Vigilância Sanitária do Município, ele esclareceu que dona Vanda produz sabão caseiro em escala comercial e o revende para mercadinhos e particulares, informando ainda que neste final de semana um comerciante acionou o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal denunciando o produto de dona Vanda, ocasião que os fiscais diligenciaram até a sua residência e constataram inúmeras irregularidades nos procedimentos de fabricação e manuseio de produtos químicos, como o hidróxido de sódio, soda cáustica, produto altamente corrosivo e nocivo à saúde.

Diante as constatações o fiscal informou que foi necessário a adoção das medidas legais cabíveis, como notificação para que a fabricante regularize sua produção.

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