VINGANÇA: Preso por agressão, homem diz que vai matar a esposa assim que sair da cadeia

Somente no ano de 2018, 300 medidas protetivas foram solicitadas.

VINGANÇA: Preso por agressão, homem diz que vai matar a esposa assim que sair da cadeia

Foto: Divulgação

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Na noite de ontem (domingo, 27), a Central de Operações recebeu uma denúncia de que, na Vila Operária, em Vilhena, estava acontecendo briga entre um casal, em via pública. Sendo assim, uma guarnição foi ao local indicado apurar os fatos.


Ao chegar, os policiais encontraram a vítima, uma mulher de 23 anos, com a boca ensangüentada. Ela dizia que o marido, que tem 22 anos, queria matá-la e que esteve estava na casa de seu pai. O rapaz foi localizado e estava alterado. 


Ainda segundo os relatos da vítima, o relacionamento tinha cerca e 30 dias e, no domingo, aconteceu um desentendimento após uma festa de aniversário. A mulher disse ao companheiro que iria dormir na casa da sogra, e passou na residência do casal para buscar roupas, porém, ao entrar, ela foi recebia com um soco na boca.


Temendo por sua segurança, a vítima tentou correr para a casa da mãe do rapaz, que fica próxima à sua. O homem então arremessou um tijolo contra ela, que a atingiu de raspão. Ao alcançá-la, passou a lhe dar socos, que resultaram em um corte na cabeça.


Diante da denúncia e flagrante, o homem recebeu voz de prisão, mas enquanto era levado pela polícia disse que, assim que sair da prisão, irá matar a mulher. 


A. S. O. foi conduzida ferida ao pronto socorro do Hospital Regional. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil para as providências cabíveis.

 


DEAM


Vilhena conta também com uma DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher). Somente no ano de 2018, 300 medidas protetivas foram solicitadas. As vítimas, segundo a delegada titular Solângela Guimarães, têm de 15 a 65 anos. Algumas passam a vida toda com o agressor, por causa dos filhos. Há também as que foram ameaçadas pelos namorados, que se enquadra na Lei Maria da Penha. De acordo com a delegada, a violência doméstica não depende de classe, crença, cor ou nível de instrução.


Em relação aos outros municípios, os índices de Vilhena são altos. Há uma rede de apoio, como medidas protetivas, acompanhamento psicológico, e uma equipe que vai até a residência da vítima tirar seus objetos pessoais, caso ela queira sair. Ao ter conhecimento desse trabalho, muitas optam por registrar a ocorrência contra o agressor. Todas são encaminhadas ao Centro de Atendimento a Mulher (CAM), onde há uma equipe de psicólogas que darão apoio.


A Lei garante que o agressor fique afastado da vítima, mas para isso é preciso que o caso chegue aos órgãos competentes. Após deferimento do juiz, a delegacia pede que o marido saia de casa, não mantenha contato com a vítima ou se aproxime de qualquer lugar que ela esteja. Essa medida tem um prazo de 90 dias. Se for descumprida, o infrator pode ser preso e cumprir pena de até 2 anos.


Em alguns casos, quando a perseguição é grande, a vítima precisar ir refazer a vida em outra cidade. Para isso, há amparo legal, como a licença de 6 meses do trabalho.

 

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