João Cardoso foi assassinado com uma facada próxima da nuca
Foto: Divulgação
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Na manhã desta sexta-feira, 11, o delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, concedeu entrevista coletiva para falar sobre o encerramento do caso de assassinato ocorrido em dezembro do ano passado, do qual foi vítima o chacareiro João Carsoso que foi morto com um golpe de faca.
O crime ocorreu na tarde do dia 18 daquele mês na chácara de propriedade da vítima, que fica na Estrada LH, Eixo 04, na zona rural de Vilhena. Golpeado próximo a nuca, João foi encontrado no fundo da propriedade pelo tio do então suspeito, João Carlos Velascos Alves, de 21 anos.
O tio do suspeito chegou até o corpo da vítima graças a informação repassada a ele por um amigo de João Carlos para quem ele ligou e confessou que havia esfaqueado um homem.
Dois dias depois do crime, João Carlos se apresentou e trouxe a versão na qual ele teria ido até a chácara da vítima para cobrar uma dívida trabalhista . O devedor, segundo a versão do assassino confesso, teria lhe atacado com uma faca e ele, para se defender, desferiu o golpe fatal, usando o mesmo tipo de arma, no pescoço do agricultor. Como a justiça havia negado o pedido de prisão preventiva feito contra o rapaz, ele foi liberado depois de interrogado. Mas, no dia 26, ele foi detido preventivamente.
O delegado explicou que as investigações apontaram que a motivação do crime foi vingança e não a suposta cobrança de valores referentes a diárias trabalhadas para João Cardoso. “Levando em consideração o fato d que ele estava no sítio a apenas uma semana; de que ele é pintor e por tanto não se adequar ao trabalho realizado pela vítima; e ainda com as testemunhas que afirmam que João Cardoso sempre trabalhou fazendo diárias para os vizinhos e sempre sozinho; evidencia que a versão de que João Carlos teria diárias à receber da vítima não condiz com a verdade”, disse Lopes de Oliveira.
Segundo o delegado, dias antes do assassinato, João Carlos havia pegado sem autorização, o veículo de um casal de amigos do tio dele que foram visitar o sítio.
Na busca pelo carro, o visitante foi até a chácara de João Cardoso que informou ao dono do veículo que João Carlos havia saído com o carro.
Ocorre que João Carlos se envolveu em um acidente numa rodovia federal e quando o dono do veículo soube notícia do carro, já foi por meio de um agente da Polícia Rodoviária Federal que informou sobre o que havia ocorrido. Os donos do veículo registraram queixa na polícia por furto.
Para o delegado, foi esse o motivo pelo qual João Carlos matou João Cardoso, vingança por ele ter falado que o viu sair com o carro. Por isso ele foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe.
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