Real Forte Príncipe da Beira fica às margens do rio Guaporé, em Costa Marques
Foto: Reprodução
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Teve início na semana passada, no hall de exposições da Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a exposição "Expedição ao Forte Príncipe da Beira - registro fotográfico". Coordenada pelo professores Cezar Arnout de Toledo, do Departamento de Fundamentos da Educação (DFE), da UEM, e Peter Mainka, da Universidade de Würzburg, na Alemanha, a mostra traz fotos do Real Forte Príncipe da Beira, também conhecido como Fortaleza do Príncipe da Beira, situado na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, em Rondônia.
A Fortaleza é considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa no Brasil Colonial, fruto da política pombalina de limites com a coroa espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas coroas entre 1750 e 1777.
O Forte acolhe uma comunidade remanescente de quilombolas e é também o mais antigo monumento histórico de Rondônia. Sua construção foi iniciada em 2 de junho de 1776 pelo engenheiro Domingos Samboceti, que faleceu de malária durante a obra.
A edificação terminou em 20 de agosto de 1783 pelo capitão engenheiro Ricardo Franco de Almeida e Serra. Localiza-se há mais de 3 mil quilômetros do litoral, em ponto ainda de difícil acesso, e em pleno coração da grande floresta Amazônica.
O Forte tem muralhas de 10 metros de altura e seus quatro baluartes são armados, cada um, com quatorze canhoneiras, construído de acordo com o sistema Vauban. No entorno, um profundo fosso somente permitia ingresso por meio de ponte elevadiça, que conduzia a um portão com três metros de altura, aberto na muralha norte. No interior haviam quatorze residências para o comandante e os oficiais, além de capela, armazém e depósitos.
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