RISCO DE CHEIA: Chuvas na Bolívia aumentam possibilidades de enchente no rio Madeira

Usinas hidrelétricas estão servindo como controladoras do fluxo de água que vêm do Alto Madeira

Rondoniaovivo

28 de Fevereiro de 2025 às 07:25

Atualizada em : 09 de Março de 2025 às 08:31

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RISCO DE CHEIA: Chuvas na Bolívia aumentam possibilidades de enchente no rio Madeira

Foto: Divulgação

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O nível do rio Madeira atingiu em Porto Velho a marca de 15 metros, da cota de alerta, e preocupa para possível cheia. As chuvas na Bolívia são as que mais preocupam devido ao escoamento pela calha do rio Mamoré, chegando ao rio Madeira, em Rondônia. O Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia da Bolívia (Senamhi) destaca sinal de alerta meteorológico a todos os afluentes do rio Mamoré, na província de Beni, com possibilidades de enchentes.

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Outro fator preocupante é que as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio que servem como controladoras do fluxo de água no alto Madeira, estão em seus limites de represamento. Caso o volume de água venha crescer, será necessário dar vazão, o que pode ocasionar cheia no Baixo Madeira e na cidade de Porto Velho.

No momento, os níveis de afluência e defluência das vazantes das comportadas das usinas hidrelétricas estão estabilizados. Ou seja, as usinas estão segurando de forma controlada o fluxo de água, dando a vazão na mesma proporção que entra em seus lagos. Isso tem evitado até o momento uma cheia na jusante.

Santo Antônio apresenta nível de reservatório em 70 metros, com afluência e defluência em 29.300 metros cúbicos por segundo de vazão. Jirau está com 90 metros de nível do reservatório, com afluência e defluência de 30.400 metros cúbicos por segundo. Esses indicadores mostram que as usinas estão contendo o volume de água de forma estável.

A Defesa Civil está com equipes fazendo o monitoramento diário nas localidades e distritos levando orientação para as famílias de áreas de risco de enchente. Água potável e alimentos também estão sendo entregues para os moradores nos locais onde o nível do rio já compromete poços e plantações.

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