QUEIMA SEM PARAR: Incendiários não respeitam Decreto e fogo continua em Rondônia

Confiando na impunidade, os autores dos incêndios florestais não respeitam medida do governo estadual

QUEIMA SEM PARAR: Incendiários não respeitam Decreto e fogo continua em Rondônia

Foto: Divulgação

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Apesar do governo estadual decretar fogo zero em Rondônia por 90 dias, os focos de calor continuam intensos e a fumaça continua cobrindo os céus de Rondônia. Moradores de todas as regiões do estado reclamam de dores no pulmão, fadiga, ardência na garganta, e dificuldades para respirar. Os casos se agravam para crianças e idosos que são mais vulneráveis.Os incendiários ignoram o documento governamental e continuam acendendo novos focos de fogos. Porto Velho continua liderança os ínidices submetendo a danos à saúde dos moradores.

 

Enquanto Rondônia atua com decreto, outros estados da Amazônia iniciaram ofensiva para conter os focos e identificar e prender suspeitos de provocar incêndios florestais. Reservas ambientais naturais e terras indígenas são os principais alvos dos incendiários. Até a semana passada, o Ibama estimava mais de 260 mil hectares de áreas de florestas nativas devastadas pelo fogo em Rondônia.

 

O Ibama contratou mais brigadistas para o PrevFogo que atua no combate a incêndios florestais, mas a falta de aparelhos para o combate aéreo que poderia agilizar, ainda é um fato limitador. Os aviões do órgão estão atuando em outros estados que solicitaram o apoio. Em Rondônia, até o momento, nenhum avião foi disponibilizado para ajudar os brigadistas especializados do Ibama.

 

Ar venenoso

 

Pelo monitorado instantâneo via satélite do IQAir, Porto Velho continua liderando como a cidade mais poluída do Brasil, com o ar extremamente impróprio para a saúde humana, com índices muito acima do que é tolerado.

 

O ar poluído pela fumaça de queimadas é carregado de diversos poluentes inclusive o monóxido de carbono que é um gás muito perigoso devido à sua grande toxicidade. É produzido pela queima em condições de pouco oxigênio ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em carbono, nessa caso a queima de madeira.

 

Toda essa impuresa fica alojada nos pulmões e na corrente sanguinea podendo ocasionar diversas doenças e males à saúde humana.

 

Conteúdo publicado pela National Geographic ouvindo pesquisadores conceituados no mundo, mostra que afumaça de incêndios florestaispode causar doenças respiratórias como asma e Dpoc (síndrome que engloba bronquite crônica e enfisema pulmonar), aumentar orisco de ataque cardíaco e derrame, prejudicar a concentração, reduzir a capacidade do corpo de combater infecções ecausar inflamação nos pulmões, rins, fígadoe provavelmente em outros órgãos. O perigo é maior quando osefeitos são mais duradouros, como vem ocorrendo em Rondônia.

 

Aumento de 144%

 

As densas nuvens de fumaça que cobrem as cidades de Rondônia nesta semana evidenciam o fato de que o estado continua a quebrar recordes de queimadas. O número de focos registrados entre 1º de janeiro e 26 de agosto é o mais alto em cinco anos, representando um aumento de 144% em comparação ao mesmo período de 2023.

 

De acordo com o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apenas em agosto foram detectados mais de 3,4 mil focos de incêndio, tornando este mês o mais crítico de 2024.

 

7 de Setembro cancelado

 

Em uma medida preventiva para resguardar a saúde e integridade física da população, o governo de Rondônia cancelou o tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro deste ano. A decisão foi tomada com base na Nota Técnica Nº 42/2024/SESAU-ASTECe nas recomendações da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, que alertam para os riscos à saúde decorrentes das queimadas e incêndios florestais que afetam o estado.

 

Voos cancelados

 

Quem precisa sair ou chegar de avião em Rondônia tem que contar com a sorte. Voos vem sendo cancelados com frequência devido a inviabilidade das pistas dos aeroportos de Porto Velho, Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná que recebem escalas vindas de outros estados. Os transtornos geram prejuízos para as empresas aéreas e para os passageiros que perdem compromissos com as alterações de rotas.

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