Capital rondoniense era a 4ª maior poluente em 2021 e agora ocupa a segunda posição em tabela
Foto: Charlie Hamilton James/National Geographic
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Porto Velho “conquistou” o título de segundo maior emissor de gases de efeito estufa no país em 2022, com destaque para o setor de "alterações de uso da terra", que engloba desmatamento e queimadas, sendo o principal responsável por tais emissões.
Esses dados foram fornecidos pelo Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima, que anualmente estima as emissões de gases de efeito estufa no Brasil.
No ano de 2022, a capital de Rondônia emitiu mais de 25 milhões de toneladas de MtCO2e, que é a unidade de medida que abrange todos os gases, incluindo dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.
Embora tenha ocorrido uma pequena redução nas emissões em comparação aos anos anteriores, Porto Velho subiu para a segunda posição na tabela de cidades mais poluentes do Brasil, devido à redução mais expressiva registrada em outros municípios.
Especialistas ressaltam que as atividades humanas são responsáveis por muitos desses gases, contribuindo para o efeito estufa.
Os principais vilões incluem o dióxido de carbono (CO2), proveniente da queima de combustíveis fósseis e desmatamentos; o metano (CH4), presente no gás natural e produzido por gado e atividades humanas; e o óxido nitroso (N2O), gerado por microrganismos, fertilizantes e queima de biomassa, todos contribuindo para o aquecimento global.
O desmatamento é apontado como o principal culpado, sendo o setor de "mudança de uso da terra" responsável por 23,1 milhões de toneladas de MtCO2e, representando 108,9% das emissões nessa categoria em 2022.
Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) revelam que Porto Velho desmatou 551,19 km² no mesmo ano, uma das maiores taxas desde 2008.
Agropecuária
Além disso, a agropecuária também desempenha um papel significativo, sendo o segundo setor responsável pela emissão de gases na capital, com destaque para a fermentação entérica, que representa 78% das emissões dentro desse setor.
Essa emissão de metano ocorre durante o processo digestivo do gado, conhecido como 'fermentação entérica', contribuindo para o aquecimento global.
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