DESPREPARO: Prefeitura ataca jornalista após denúncia de falta de dipirona: ''satisfazer seus egos''

Jornalista, que mora em Guajará-Mirim, procurou atendimento para o filho de 13 anos

DESPREPARO: Prefeitura ataca jornalista após denúncia de falta de dipirona: ''satisfazer seus egos''

Foto: Divulgação | Do lado esquerdo a prefeita de Guajará-Mirim, Raíssa Bento; do lado direito a nota da prefeitura do município

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A Prefeitura de Guajará-Mirim divulgou nota com um discurso veemente e incisivo atacando a jornalista Leile Ribeiro, após ela denunciar a falta do medicamento dipirona no Hospital Regional do município. 
 
[A falta de dipiorona] gerou críticas por parte de pessoas que pouco ou nada sabem acerca do assunto e que, ao fim e ao meio, buscam somente desestabilizar a gestão, numa vã tentativa de jogar a população contra o governo municipal para satisfazer seus egos repletos de ódio”, diz um trecho da nota da prefeitura.
 
O caso
 
Leile, moradora de Guajará-Mirim, procurou o atendimento médico na última quarta-feira (25), para solucionar o problema do filho, o Arthur, de 13 anos. Segundo a mãe, ele teve um mal-estar na escola com sintomas de dor de cabeça, enjoo e tontura.
 
Durante o atendimento, a médica recomendou que Arthur tomasse soro para hidratação e aplicação de dipirona injetável na veia.
 
“Quando a gente foi para receber a dipirona, o enfermeiro disse que não tinha o medicamento, só que a médica não sabia. Eles então aplicaram o soro no Arthur e deram a medicação em gotas, só que não foi nem dipirona, foi paracetamol”, conta Leile, em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (27) (assista abaixo).
 
 
Ainda segundo a jornalista, um outro paciente precisou do uso da dipirona para retardar a dor que estava sentindo, mas a recomendação foi comprar o remédio.
 
“Um taxista que chegou junto com a gente disse que estava com uma dor muito forte. Fizeram o exame de urina nele e eu escutei o enfermeiro falando que se ele quisesse, ele poderia ir até uma farmácia compra a medicação para levar pro hospital”, lembrou Leile.
 
Após isso, Leile desabafou nas redes sociais: “Da saga... é luta atrás de batalha! Estamos de volta ao Hospital Regional. Dessa vez com Artur e não tem sequer dipirona 😥”.
 
Jornalista Leile Ribeiro sofreu ataques da Prefeitura de Guajará-Mirim | Foto: Divulgação/Redes sociais
 
Ataque
 
 
O comentário da jornalista foi o suficiente para a prefeitura se revoltar e ataca-la com discurso de ódio. Veja a nota completa abaixo:
 
O secretário Municipal de Saúde de Guajará-Mirim, Gilberto Alves, preocupado com a falta pontual do medicamento Dipirona no Hospital Regional Perpétuo Socorro, o que gerou críticas por parte de pessoas que pouco ou nada sabem acerca do assunto e que, ao fim e ao meio, buscam somente desestabilizar a gestão, numa vã tentativa de jogar a população contra o governo municipal para satisfazer seus egos repletos de ódio, esclarece a população sobre a falta pontual de medicamentos, que não é apenas em Guajará-Mirim, mas em todo o Brasil, como vem sendo divulgado em várias matérias jornalísticas a nível nacional. 
 
A falta é principalmente de dipirona, ocitocina e soros que são imprescindíveis no primeiro atendimento nas unidades hospitalares. Isso decorre da falta de insumos e embalagens para envasamento dos produtos. 
 
O secretário de Saúde, Gilberto Alves adianta que que secretaria não tem medido esforços para poder suprir os estoques com essas medicações, dentro da legalidade, no entanto, como pode ser verificado, o problema não é na aquisição, mas sim na entrega por parte dos fornecedores que estão solicitando cancelamento dos itens por não terem condições de atender, uma vez que as indústrias não têm matéria prima suficiente para atender a demanda.
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