CAPITAL: Defensoria Pública pede suspensão de decreto que flexibiliza abertura de comércio em Porto Velho

O texto do pedido diz que esse ato é “risco iminente” e pode provocar “disseminação do novo coronavírus em velocidade muito maior, comprometendo a saúde coletiva

CAPITAL: Defensoria Pública pede suspensão de decreto que flexibiliza abertura de comércio em Porto Velho

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO) entrou com ação civil pública solicitando a suspensão do decreto nº 16.629 publicado na quarta-feira (15) pela Prefeitura de Porto Velho. O decreto permite o funcionamento do comércio e dos prestadores de serviços a partir desta quinta-feira (16).

 

A defensoria argumenta que esse ato é “risco iminente” e pode provocar “disseminação do novo coronavírus em velocidade muito maior, comprometendo a saúde coletiva e a segurança epidemiológica de todos”.

 

 

 

 

 

Prefeito Hildon Chaves

 

 

 

 

 

E portanto solicita a imediata suspensão dos efeitos do decreto até que o município disponha de:

 

  • Kits para exames massificados de detecção do COVID-19,

 

  • Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes de atendimento à população (médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais, dentre outros),

 

  • Quantidade de leitos e UTI’s suficiente para atender a população,

 

  • Estruturação e coordenação das redes de saúde municipal.

 

A DPE-RO acrescenta que a melhor e essencial medida para combater o avanço da pandemia é adotar e preservar as medidas de isolamento social, para não sobrecarregar o sistema de saúde.

 

“É fato público que o nosso Município, apesar dos grandes esforços, não possui leitos de UTI para atender sequer a demanda ordinária em razão de outras doenças […] se as medidas de restrição não forem respeitadas neste momento para que a rede pública possa, ao menos, ter chance de suportar a demanda dos atendimentos, o sistema de saúde certamente ficará sobrecarregado e, provavelmente, um número maior de óbitos ocorrerá”, consta no texto.

 

Em Ariquemes, mesmo decreto foi suspenso

 

O decreto de Hildon Chaves é muito similar ao que editado em Ariquemes (200km de Porto Velho) pelo prefeito Thiago Flores. Lá, a Defensoria também pediu a suspensão, que foi concedida pela juíza plantonista, revogado posteriormente pelo juiz titular e suspenso indefinidamente pelo desembargador Gilberto Barbosa, do Tribunal de Justiça de Rondônia.

 

Porto Velho vem tendo um aumento considerável de novos casos de coronavírus e o município não dispõe sequer de kits de coleta para exames do Covid-19.

 

Últimos números do coronavírus em RO

 

  • 52 em Porto Velho;

 

  • 7 em Ariquemes;

 

  • 3 em Rolim de Moura;

 

  • 6 em Ouro Preto do Oeste;

 

  • 3 em Ji-Paraná,

 

  • 1 em Jaru;

 

  • 1 em Vilhena.

 

 

 

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS