A revogação da intervenção foi solicitada pela promotora de Justiça, Priscila Matzenbacher Tibes Machado, e foi deferida pela juíza da 2º Juizado da Infância, Sandra Nascimento
Foto: Divulgação
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Uma reunião promovida nesta última quinta-feira (24) na sede do Ministério Público do estado de Rondônia colocou um ponto final na intervenção sob o serviço do transporte escolar rural em Porto Velho, que agora retorna para a competência do prefeito da capital rondoniense, Hildon Chaves.
A revogação da intervenção foi solicitada pela promotora de Justiça, Priscila Matzenbacher Tibes Machado, e foi deferida pela juíza da 2º Juizado da Infância, Sandra Nascimento, isso durante a reunião com contou com a presença do secretario municipal de educação, Márcio Félix, e do secretario estadual, Suamy Vivecanda.
A intervenção veio logo após a deflagração da operação Carrossel, que pôs fim à paciência da comunidade, que além de ver milhares de estudantes fora da sala de aula por um problema de gestão, também tomou ciência de graves indícios de corrupção no fornecimento desse serviço apontados pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União – CGU.
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O prefeito Hildon Chaves terá um prazo de 15 dias para apresentar um relatório completo sobre os gastos de pagamentos feitos à empresa Freitas, que se tornou alvo de investigações e denuncias após levantamento realizado pelos órgãos competentes.
Recentemente Hildon Chaves anunciou a intenção de comprar uma frota de ônibus para resolver o serviço, a realidade é que o ano de 2018 já está findando seu mês 10 e nada do problema se resolver. Vale ressaltar que de acordo com a primeira palavra dada por Chaves à sociedade portovelhense, as aulas começariam no dia 01 de abril desse ano.
Até agora o prejuízo é incalculável para as crianças que sequer iniciaram o ano letivo, outras começaram e não puderam dar continuidade. O caso se tornou manchete nacional e motivo de vergonha e tristeza para os munícipes da capital rondoniense.
Em distritos de Porto Velho como o de União Bandeirantes, a própria comunidade está fazendo uma “vaquinha” para bancar o combustível dos ônibus, que por sinal estão em situação precária. Agora resta esperar 2020.
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