Três unidades que poderiam melhoras as condições de saúde ficam a mercê do tempo e o portovelhense em filas e sem atendimento. Assista a reportagem:
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UNIDADE 1
A primeira UBS fica na zona Leste, na Rua Mané Garrincha, bairro Socialista. A nova estrutura planejada para atender a população daquela região fica no mesmo pátio da antiga Unidade da Família, que está em funcionamento.
Mas o prédio novo, o local apresenta sinais de abandono, a grade do portão de entrada está caindo, e possui tábuas amarradas para fechar os buracos. A que ponto chegou? Milhões de reais em investimentos, que não estão sendo utilizados.
UNIDADE 2
Na Rua Talin, no bairro Framboyan também tem mais uma unidade de saúde abandonada. O mato está por toda a parte. O prédio projetado para dar comodidade e bom atendimento para a população da zona Leste, nunca foi utilizado.
Há mais de cinco anos está esquecida, sem portas, sem janelas, todas as bancadas de mármores foram furtadas. Parte do forro e fios elétricos também desapareceram, um exemplo claro de descaso com o dinheiro do povo. O local é usado apenas por dependentes químicos.
UNIDADE 3
A terceira unidade de saúde fica na Avenida Daniela, no bairro três Marias, semelhante às outras duas unidades, o prédio nunca foi utilizado, passou até mesmo por uma reforma.
Construída com parte do recurso de compensação das usinas, a obra apresentou um possível erro e foi embargada ainda na gestão do prefeito Roberto Sobrinho. E essa UBS também foram saqueadas dezenas de bancadas e pias de mármores foram furtadas e quebradas.
GESTÃO
As três unidades de saúde mostradas nessa reportagem revelam claramente um descaso por parte da atual gestão. Tanto dinheiro investido na saúde, mas de forma errada. Dinheiro não é o problema para o gestor municipal, o próprio prefeito afirma claramente no site oficial da prefeitura.
LEIA AQUI A NOTÍCIA OFICIAL DA PREFEITURA DE PORTO VELHO
Em reunião com diretores das unidades de saúde de Porto Velho, no dia nove de janeiro desse ano, o prefeito disse que gasta com a saúde mais de um milhão por dia.
O setor não enfrenta problemas com a falta de dinheiro e de estrutura, nem de pessoas capacitadas. Ele confessa que o que falta mesmo é planejamento e gerenciamento, ou seja, é má gestão mesmo.
Hildon disse ainda que iria investir na saúde em 2018, cerca de 300 milhões de reais. Atualmente o município investe 35%, o dobro do que manda a constituição, que é 18%.
O prefeito afirmou ainda que a prefeitura de Porto Velho, gasta muito, mas mal. ”A saúde tem sido um dos ralos ao longo dos anos. Este é um setor que quando se administra mal, causa-se muito mal a população” e finaliza dizendo é hora de parar e reavaliar o que esta acontecendo.
O Rondoniaovivo procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) para falar sobre as unidades abandonadas, mas ficamos travados na morosidade e burocracia da assessoria de comunicação do poder executivo e não conseguimos falar com a secretaria municipal de saúde, Eliana Pasini.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!