"A Associação dos Ferroviários fez vários oficios e só depois de três anos conseguimos a devolução das peças”, afirmou José Bispo
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
A histórica cheia do Rio Madeira em 2014 atingiu os galpões da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, obrigando a retirada das peças como forma de preservá-las. Parte do patrimônio foi guardada no prédio do Relógio e o restante foi levado para um galpão localizado no bairro Lagoinha, Zona Leste da capital.
Só que o que era para ser provisório, acabou sendo esquecido e só agora foi retomado o processo de devolução do acervo de volta ao galpão de origem. Segundo o ex ferroviário Antônio Moisés, a transferência das peças foram feitas em duas etapas. “No início desse ano, com ajuda da Funcultural, já conseguimos trazer uma parte do nosso acervo que estava guardada no Prédio do Relógio. Agora, finalmente, vamos ter todas as peças em seu local de origem”.
O trabalho da equipe do 5º BEC foi fundamental para a transferência do acervo, devido a grande quantidade e ao peso das peças. Foram necessários quatro carretas, um caminhão munck e dezenas de militares para realizar a operação. José Bispo, presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM falou da dificuldade para obter as peças de volta. “O retorno (das peças) foi muito difícil. A Associação dos Ferroviários fez vários oficios e só depois de três anos conseguimos a devolução das peças”, relatou.
O presidente da Fundação Cultural, Antônio Ocampo, que tem entre suas atribuições a preservação e valorização do patrimônio histórico, disse que a Funcultural possui “decisão provisória que a torna responsável pelo acervo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, e é nossa prioridade cuidar da nossa história”. Agora as peças do acervo passarão por um processo de restauração para a reativação do museu histórico ainda esse ano.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!