Campanha nas escolas descobre casos de hanseníase e tracoma entre alunos

Campanha nas escolas descobre casos de hanseníase e tracoma entre alunos

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Foto: Divulgação

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 A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) encerra nesta sexta-feira (20) a Campanha  Nacional de Combate às Doenças Negligenciadas ou Perpetuadoras da Pobreza. O grupo é formado por seis doenças: hanseníase, tuberculose, tracoma, esquistossomose, geohelmintíase e malária, mas este ano o estado está trabalhando apenas com a tracoma (infecção no olho causada por bactéria), geohelmintíase (vermes parasitários)  e hanseníase.

O alvo da campanha são estudantes de 5 a 14 anos, dentro do Programa Saúde na Escola (PSE). A ideia é examinar e medicar todos os alunos. No caso da verminose, a aplicação do medicamento via oral, em dose única, só é liberada mediante a autorização por escrito dos pais.

Carmelita Ribeiro, gerente da Vigilância Epidemiológica da Agevisa, relatou que centenas de crianças deixaram de ser medicadas porque os pais não encaminharam a autorização devidamente assinada.  O medicamento administrado nas escolas é o Albendazol, eficaz no tratamento de infecções causadas por uma variedade de parasitas, entre as quais as tênias do cão, do porco, do boi e outros.

Exame em estudante para detectar a presença do tracoma

A campanha teve início em agosto, e dos 16 municípios que participaram foram incluídas 259 escolas, totalizando 75.043 alunos. Mas só 47.724 foram medicados com o antiparasitário.

A prevenção à hanseníase é outro ponto da campanha, durante a qual os alunos recebem, em sala de aula, um formulário onde consta uma autoimagem. Em casa, os pais ou responsáveis são orientados a examinar a criança e marcar na autoimagem toda e qualquer mancha observada no corpo. O formulário, após devolução, é encaminhado pela escola para a unidade de saúde, que procederá exames mais detalhados junto à família. O tratamento da doença em estágio inicial é feito no período de seis meses a um ano.

No caso da hanseníase, foram também 16 municípios selecionados e 66.825 alunos receberam o formulário de autoimagem, dos quais 41.745 devolveram. Dois alunos em Pimenta Bueno foram diagnosticados com a doença.

A terceira doença perpetuadora da pobreza inserida na campanha deste ano é o tracoma, uma doença infeciosa que ataca os olhos e que pode ser causada pela falta de higiene pessoal. Servidores da Vigilância Sanitária e das escolas são treinados para realizarem o exame ocular. O tracoma na criança pode gerar cegueira permanente. “Costumamos dizer que uma criança com tracoma é um adulto cego”, disse Carmelita.

Segundo ela, o índice do tracoma é muito alto. A doença  atinge mais as crianças e é contagiosa. Sempre que  a doença é detectada, toda a família precisa ser examinada para receber o tratamento, que é feito em dose única, via oral; além das orientações de cuidados de higiene e limpeza. Neste ano, de agosto até meado deste mês, num universo de 75.043 estudantes,  foram identificados 1.217 casos de tracoma em 10 municípios selecionados. A maior incidência da doença foi registrada em Pimenta Bueno, com 631 casos entre os 5.361 estudantes examinados. Em Porto Velho, 1.514 alunos foram examinados no período e não foi encontrado nenhum caso positivo.

A seleção dos municípios para participarem da campanha é feita pelo próprio Ministério da Saúde. Neste ano foram escolhidos em Rondônia: Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Colorado do Oeste, Cujubim, Guajará-Mirim, Machadinho do Oeste, Pimenta Bueno, Porto Velho, São Francisco do Guaporé e Seringueiras.

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