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Foto: Divulgação
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Moradores da região central, turistas e frequentadores da Estrada de Ferro Madeira Mamoré estão desesperados com o descaso da prefeitura municipal
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de Porto Velho, que esta deixando um dos únicos pontos turísticos da capital ser devastado e tomado por marginais, que diariamente estão cometendo delitos na área, símbolo do inicio da criação do município.
A população por meio do vice presidente do SINDBOR (Sindicato dos Seringueiros e Soldados da Borracha do Estado de Rondônia), George Teles “Carioca”, pede que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), SPU (Superintendência de Patrimônio da União) e executivo tomem alguma providencia para a área, que foi destinada a ser de responsabilidade do município e na realidade ficou abandonada, desde que foi inundada pela enchente que ocorreu no ano de 2014.
No local são cometidos furtos de peças históricas, subtração de materiais, assaltos, danos ao patrimônio, consumo e venda de drogas e outros delitos. De acordo com “Carioca”, o sítio histórico, que fica localizado aos fundos do galpão onde funcionava a oficina das locomotivas, ao lado do Cai N’agua está tomando pelo mato e foi invadido por invasores que construíram pequenos comércios.
“Senhores responsáveis, vamos zelar pela história rica que o estado possui, vamos cuidar, restaurar e dar segurança para o que ainda nos resta. Será que o povo de Porto Velho vai ficar marcado por não possuir historia, apenas por falta de comprometimento de meia dúzia de pessoas?”. Ressaltou Carioca com ar de indignação.
No último domingo (16), um assalto com tiroteio entre policiais e bandidos foi registrado naquela região e por muita sorte não houve feridos. O Sindsbor luta pelo o zelo do local para tentar de alguma forma resguardar e manter viva a histórica e o símbolo que representa a luta de seus filiados, que foram importantes na construção do município. O sindicato pede para que o poder público retire as peças históricas do local e mantenhas as mesmas guardadas. Carioca ainda disse que fez a emissão de documentos para o Ministério Público Estadual e SPU para pedir a segurança da área e das peças que ali se encontram.
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