Vilhena lidera consumo de calcário em RO

Vilhena, município polo da região do Cone Sul, a 700 quilômetros da capital, é quem mais consome até o momento o calcário produzido na Usina Félix Fleury, em Pimenta Bueno.

Vilhena lidera consumo de calcário em RO

Foto: Divulgação

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Vilhena, município polo da região do Cone Sul, a 700 quilômetros da capital, é quem mais consome até o momento o calcário produzido na Usina Félix Fleury, em Pimenta Bueno.

Em 232 propriedades,  associações de produtores em Vilhena orientaram a distribuição de  60 toneladas, desde maio do ano passado, quando aquela unidade foi reinaugurada.

A produção da nova usina de calcário será suficiente para corrigir anualmente 160 mil hectares, perfazendo uma média de três mil hectares por ano para cada município. Em algumas lavouras, somente o fato de corrigir o solo com a quantidade exata e na época certa, é suficiente para dobrar a produtividade.

Os solos de Rondônia em sua maioria requerem a correção da acidez, o que pode ser facilmente com a aplicação de calcário. A média de calcário aplicado por hectare se situa entre 2 mil e 3,5 mil quilos e as análises de solo definem a quantidade exata, considerando-se as exigências de cada cultura.

Em segundo lugar na escala de consumo, Monte Negro obteve 351,8 toneladas, distribuídas por 180 propriedades que cultivam café Conilon e criam gado bovino. A subregião de Monte Negro, antiga Boa Vista, teve tradição mineral desde os anos 1970, até nos anos 1980. Ali, a empresa mineradora Mibrel (Grupo Paranapanema) explorava minério de estanho (cassiterita) até a descoberta do Garimpo de Bom Futuro, quando paralisou as atividades e passou a comprar de cooperativas.

Em terceiro lugar na escala de consumo destaca-se Ariquemes (160 produtores), para onde foram transportadas 316,6 toneladas; em quarto, Cujubim (200 produtores), com 307,54 t; em quinto, Machadinho do Oeste (160 produtores), com 251,07 t.

Já ampliada, a Usina Félix Fleury deverá alcançar este ano a produção de 600  mil toneladas. A Secretaria Estadual de Agricultura estima que esse volume seja suficiente para corrigir anualmente 160 mil hectares, na média de três mil hectares por ano em cada município. Em algumas lavouras, somente o fato de corrigir o solo com a quantidade exata e na época certa, é capaz de fazer a produtividade dobrar.

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