Novo pedido de impeachment contra Mauro Nazif e Dalton Di Franco na Câmara Municipal
Foto: Divulgação
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Um novo pedido de impeachment chegou à Câmara Municipal de Porto Velho esta semana contra o prefeito Mauro Nazif (PSB) e o seu vice Dalton Di Franco (PDT). O pedido de abertura de um processo legislativo para afastamento dos dois foi protocolado pelo blogueiro Carlos Caldeira, no Gabinete da Presidência.
Na exposição de motivos, o denunciante elenca várias irregularidades na atual administração, dois deles envolvendo a Semdestur, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), além do superfaturamento na compra de 10 mil cestas básicas e fraude no contrato da decoração natalina de 2013.
No final do ano passado, um outro pedido de impeachment já havia sido impetrado contra o prefeito e seu vice, desta vez pelo pagamento indevido de uma multa à Receita Federal sem autorização do Legislativo, denúncia feita meses antes pela vereadora do PT, Fátima Ferreira.
SEMDESTUR
Na semana passada, duas denúncias envolveram o nome da Semdestur. O primeiro contra o secretario Eduardo Rauen, que estaria chefiando um esquema de fraude no seguro desemprego, conforme denúncia feito por uma servidora envolvida no caso. A outra trata-se do pagamento irregular de um imóvel que nunca foi utilizado pela secretaria. O município pagou já R$ 96 mil pelo prédio, por oito meses de uso.
SEMUSA
Não menos grave são as denúncias envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde. No relatório de pedido de Impeachment consta que a Prefeitura pagou pela construção de um poço artesiano e um ponto de apoio no distrito de União Bandeirantes que nunca foram construídos. A denúncia foi feita pelo vereador Din Din (PSL).
Ainda na Semusa, em dezembro de 2013, o MP constatou durante uma vistoria um lote de 900 mil Reais em medicamentos que seriam incinerados que estariam vencidos. Esses medicamentos estavam em falta nas UPA´s da cidade.
Somadas a isso há outras denúncias elencadas no relatório como a compra superfaturada de gramas para conter a erosão dos viadutos da BR-364, e um caminhão da Semas trafegando na cidade com placa adulterada.
VEJA O REQUERIMENTO DOS VEREADORES:
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