O senador Ivo Cassol, acompanhado dos deputados federais Carlos Magno e Nilton Capixaba, além do prefeito de Theobroma, José Lima, reuniu-se na tarde desta quarta-feira (20) com o diretor do DNIT, general Jorge Fraxe para cobrar providências do órgão nas obras de restauração das BRs que cortam o estado de Rondônia, em especial a BR-364 entre Presidente Médici e Ji-Paraná, a 425 entre a BR-364 e Guajará-Mirím e as pontes da BR-429 (entre Ji-Paraná e Costa Marques), a ponte entre Guajará e Guayará (Bolívia) e a ponte sobre o rio Madeira na região da ponta do Abunã, entre Porto Velho e Rio Branco, no Acre.
Cassol percorreu de carro os trechos entre Ji-Paraná e Rolim de Moura e entre Pimenta Bueno e Cacoal na semana passada e ficou indignado com o serviço que as empreiteiras estão fazendo, utilizando carrinhos de mão e pás manuais, quando deveriam utilizar caminhões e tratores devido a dimensão das obras. “É inadmissível que um serviço daqueles seja feito com pá e carrinho de mão, além de não ter sinalização alertando os motoristas que trafegam no local”, disse Cassol ao general que imediatamente ligou para a gerência regional cobrando providências e determinando que a empresa contratada passe a utilizar máquinas pesadas para adiantar o serviço e sinalizar as obras.
Cassol e os deputados também cobraram explicações do órgão sobre a situação da BR-425, que encontra-se em péssimas condições de tráfego. O diretor do DNIT confirmou que o edital para reforma completa da rodovia está na fase final de ajustes e que será publicado no início de março próximo com as obras começando em abril, para aproveitar o período do verão, sem chuvas na região que possam atrapalhar os serviços.
Pontes
Segundo informou o general Fraxe, serão construídas 15 pontes ao longo da BR-429, entre Alvorada D’Oeste e Costa Marques, sendo que o processo licitatório está pronto e deve ser publicado no próximo mês. O atraso ocorreu em virtude da recomendação do T.C.U. para que não fossem feitos consórcios de empresas para as obras, mas o DNIT comprovou que tal medida dificultaria ainda mais a execução do serviço em virtude das distâncias a serem percorridas com os materiais a serem utilizados nas obras e a implantação de diversos canteiros e acampamentos, o que encareceria ainda mais.
O general Fraxe também confirmou que está praticamente pronto o projeto da ponte que vai ligar Guajará-Mirim a Guayará Mirin, na Bolívia, faltando detalhes e o projeto final da aduana que irá funcionar no lado brasileiro e depende de aprovação da Receita Federal para ser executado, mas ele acredita que no máximo em 90 dias lança o edital, assim como a ponte na ponta do Abunã, entre Porto Velho e Rio Branco, no Acre, que deverá ser licitada em março.