Memorial Jorge Teixeira pede socorro – Por Cida Souza

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Foto: Divulgação

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Completando 19 anos de fundação, no próximo domingo, dia 14 de outubro de 2012, o Memorial Jorge Teixeira que tem como sede a antiga “Casa Residência Oficial dos Governadores”,vem exercendo o seu papel como Centro Cultural maior do Estado de Rondônia, guardando e mantendo em exposição permanente para visitação pública o acervo histórico documentaldo Governo Jorge Teixeira de Oliveira, período que se estende de 10 de abril de 1979 a 16 de maio de 1985 quando foram realizados os trabalhos de estruturação do Território Federal de Rondônia visando à sua criação e consolidação em Estado.

Em que pese às notícias, às vezes tendenciosas, sobre a situação do Memorial, o seu acervo, mantido em exposição permanente, conforme fotos postadas no site www.memorialjorgeteixeira.com se encontra em ótimo estado de conservação graças ao esforço hercúleo desenvolvido pela diretoria e a colaboração de quatro sócios fiéis remanescentes da plêiade de 62 fundadores. Mas, a Casa dos Governadores, que o abriga está em péssimo estado necessitando urgente de restauração.
A partir da sua fundação, em 14 de outubro de 1993, o Memorial teve três dirigentes: o sargento R1 João Dantas Cyrino – de 1993 e 2000 - ,ex assessor do Coronel Jorge Teixeira de Oliveira desde os anos de sua administração como prefeito de Manaus; o coronel PM reformado Eudes Rosa Cabral – de 2000 a 2004 -, ex ajudante de ordens do Governador Jorge Teixeira de Oliveira  e esta jornalista que, a partir de agosto de 2004 vem se esforçando ao máximo para preservar para as futuras gerações rondonienses um pedaço rico e significativo da memória histórica administrativa e cultural do Estado de Rondônia.

Por diversas vezes, nestes oito anos, como Presidente do Memorial solicitamospessoalmentee por escrito apoio aoprefeito Roberto Sobrinho nos seus1º e 2º  mandatos (através do Secretário de Cultura, Antônio Ocampo); a dois governadores, Ivo Cassol também nos1º e 2º mandatos (Secretário de Cultura, Jucelis Freitas) e ao governador Confúcio Moura (em fevereiro de 2011, através do seu secretário de Cultura e Lazer, Francisco Leilson “Chicão”), eleitos democraticamente pelo povo para zelar e cuidar da coisa pública e dos bens culturais desse mesmo povo, mas até hoje sem a necessária acolhida que o Memorial  deveria merecer.Parece até que estamos pedindo favores para uma causa escusa e não para manter com dignidade um acervo documental histórico; um legado demonstrativo do que foi construído por um homem que tinha por escopo maior o desenvolvimento desta tão sofrida região e o bem está de sua população.

É costume se dizer que o nosso País não tem memória. Aqui em Rondônia não querem de forma alguma preservar a memória de feitos e obras construídas no passado por homens e mulheres que, antes de nós, dedicaram suas vidas e seus trabalhos para que as novas gerações hoje desfrutassem de um Estado promissor que a todos acolhe sem descriminação. 

Escrevi no prefácio do livro Governo Jorge Teixeira: seis anos de administração para todos, lançado no dia 24 de julho passado que, cabe a nós, filhos, enteados e albergados, que aprendemos a amar este maravilhoso Estado de Rondônia; que colocamos as mãos neste Gigante do tamanho do Estado de São Paulo; que por 38 anos, como Território Federal, permaneceu adormecido e o embalançou, o dever patriótico de mantermos viva a memória do nosso passado para que convivamos harmoniosamente com o nosso presente e deixemos para a posteridade o legado do nosso trabalho.

Definitivamente, o Memorial Jorge Teixeira não está abandonado e de portas fechadas, como querem alguns, mas seguramente há anos vem sendo negligenciado pelas nossas autoridades, parece-me que de propósito. Por todas as conversas que já mantivemos com essas mesmas autoridades percebemos, em cada uma delas, certo ranço de má vontade.

Por não dispor de recursos financeiros para contratar servidores o Memorial Jorge Teixeira, obedecendo ao horário corrido do funcionalismo público do Estado de Rondônia, implantado há mais de vinte anos, pelos governadores que sucederam o Governo Jorge Teixeira de Oliveira – na era Teixeirão se trabalhava cerca de 10 a 12 horas diárias e não altavam trabalhos para executar, pois se tinha pressa em ter o Estado de Rondônia pronto com todos os seus equipamentos estruturais funcionando em curto espaço de tempo-, o Memorial Jorge Teixeira, com dois funcionários públicos cedidosem 2007, pelo Governo Cassol, fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h00min às 12h00min horas (sic).

*Cida Souza é jornalista e Presidente do Memorial Jorge Teixeira.
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