Presidente da Caerd aponta grandes desafios na gestão

A engenheira Márcia Luna, presidente da Companhia de Água e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), foi a entrevistada desta terça-feira (08) do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá. E

Presidente da Caerd aponta grandes desafios na gestão

Foto: Divulgação

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A engenheira Márcia Luna, presidente da Companhia de Água e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), foi a entrevistada desta terça-feira (08) do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá. Ela falou sobre os desafios e das metas de trabalho para a empresa, que acabou de assumir a presidência. “Estou consciente da responsabilidade, estou confiante pois conhecemos a empresa e agradeço a confiança do governador Confúcio Moura (PMDB) em nosso nome. Passei por diversos cargos na empresa, sou funcionária de carreira da Caerd”, relatou.
Ela definiu como meta de sua gestão a universalização da água tratada e do saneamento básico para todas as regiões de Rondônia. “Esse é o nosso grande desafio e a nossa meta de trabalho: universalizar os serviços, para retirarmos o Estado desses baixos índices de saneamento”, completou Luna. Márcia Luna disse que “a situação da Caerd não é diferente das demais companhias de saneamento do país, que atravessam uma fase de renovação, de processo de mudança, de modernização. Antes também, as empresas faziam o serviço e elas mesmas fiscalizavam. Agora a coisa mudou e os municípios tem autonomia para cobrar melhor qualidade nos serviços”.
A engenheira destacou ainda que “há 20 anos que a União não investia em saneamento básico e em razão da Copa, das Olimpíadas, se acordou para a necessidade para se investir nesse setor”. Luna declarou também que “acredito que a Caerd fez confusão com dois temas diferenciados: na vontade de fazer mais, acabou abraçando 42 localidades. Ou seja, a gente opera, mas nem ao menos emite a fatura, a exemplo de Vitória da União, em Corumbiara, cumprindo o nosso papel social. Por isso, estamos tratando com o Governo o equilíbrio entre essa necessidade social e a da empresa sobreviver”.
A presidente assegurou que “Porto Velho é viável e durante anos, se pegou a arrecadação da capital para custear o serviço da empresa em outras localidades. Com a nova proposta de universalização da água, os recursos ficarão nos municípios, como querem os prefeitos. A Caerd ainda não tem como estabelecer essa separação por custo em cada sistema, mas isso é fundamental para medir os gastos”.
Com relação aos salários dos servidores da empresa, ela negou que haja marajás e super salários na Caerd. “Na reunião com os deputados estaduais, encaminhamos toda a nossa prestação de contas. O salário médio é em torno de R$ 4 mil e o salário base é de R$ 1.200. Temos que dar transparência aos números da Caerd, principalmente na questão de licitação, para que a sociedade acompanhe a nossa gestão. Vamos priorizar o pregão eletrônico”, assegurou.
Luna também negou que a tarifa da Caerd seja a mais alta do país. “Com relação às tarifas cobradas, a gente precisa se modernizar e precisa cobrar uma tarifa diferenciada para cada sistema. A categoria pública paga uma tarifa maior que o privado. Vamos contratar uma empresa para fazer esse estudo, para definirmos uma tarifa justa, de acordo com os custos de cada sistema”, acrescentou. Para finalizar, ela disse que “hoje, no geral, temos uma despesa maior do que a receita. Temos muito a receber, precisamos pegar o que ficou para trás e precisamos acertar esse impasse. As prefeituras nos devem R$ 66 milhões. Falta a formalização desses contratos e a regulamentação desses débitos, buscando celebrar essa parceria”.
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