PAINEL POLÍTICO – A confusão causada pelas cervejas da Polícia Militar - Por ALAN ALEX

No interior a certeza é uma só, o grupo de “Manoelzinho do Sintero”, Chapa 1, não leva essa eleição. A insatisfação é geral e a turma promete dar um verdadeiro “banho” no dia da eleição. Parte dessa insatisfação se deve, segundo os profissionais de educação, ao comportamento “esnobe” da atual executiva do maior sindicato de Rondônia, o Sintero, que agrega profissionais que atuam na educação. Para se ter uma idéia, tem gente fazendo campanha “por amor a camisa”, apenas para não ver o atual grupo se perpetuar no poder, que ocupa há mais de duas décadas.

Outra reclamação são os gastos do sindicato, que parecem uma verdadeira caixa-preta, “não existe transparência nessas contas”, diz um professor, outro emenda, “soubemos que a atual presidente anda com oito seguranças, ao custo de R$ 1.400 cada, bancados com recursos do sindicato, porque tem algumas cidades que a turma não quer nem ver ela, como Cacoal”. E claro isso reflete diretamente no candidato da situação, no caso Manoelzinho do Sintero.

O governador Confúcio Moura deve trocar o comando da CAERD. Ele não anda nem um pouco satisfeito com os rumores que anda ouvindo sobre a atuação do advogado Castelo Branco à frente do órgão. E a isso deve acontecer logo. Outra mudança à vista é a gerência do DETI, o departamento de informática do governo. Ao saber da estranha “coincidência” revelada por PAINEL POLÍTICO, ele achou melhor mandar averiguar.

Sobre a contratação da empresa baiana que pretende implantar o software de gestão na Seduc, lá pelas bandas da Assembleia alguns deputados já falam em abrir uma CPI caso isso ocorra. Eles querem saber qual o interesse que existe em trazer uma empresa de fora, se o próprio departamento de informática do governo poderia estar desenvolvendo um sistema similar, e gratuito.

As imagens de policiais militares carregando caixas e caixas de cerveja em uma viatura deixaram a população de Rondônia indignada. As fotos foram feitas no supermercado Atacadão e mostram três PMs fardados, um homem e duas mulheres, colocando cerca de um dúzia de caixinhas de lata de cerveja em uma viatura do 5º Batalhão, que fica próximo ao supermercado. Rapidamente pipocaram comentários nos sites que publicaram a notícia, Rondoniaovivo, PAINEL POLÍTICO e Rondoniagora. A maioria dos leitores indignados, outros em defesa da ação e outros, possivelmente policiais, justificando.

Apareceram comentários dizendo que se tratava de cervejas para festa de confraternização do 5º BPM, teve um dizendo que a viatura “não trabalha na rua desde 2008”, e que as “oito viaturas que atendem a área do 5ºBPM, que se estende até Candeias (muncípio distante 30 km de Porto Velho) estavam de serviço”. Mas nada, absolutamente nada, justifica o uso de carros oficiais para compras. E vamos esclarecer.

A população está cansada de esperar pela polícia, e não por culpa dos policiais, mas da precária estrutura dispensada a eles. Para ser ter uma idéia, a área atendida pelo 5º BPM é imensa, vai da Avenida Jorge Teixeira a Candeias do Jamari, cobrindo toda a zona Leste, uma das mais complicadas da cidade e para isso conta com apenas 8 viaturas, quando seria necessário pelo menos o dobro disso. Os policiais e o veículo que aparecem nas imagens podem até serem administrativos, mas cá entre nós, eles não precisavam ter ido buscar essas cervejas em uma viatura e fardados.

Dia desses acionei o 190 e após três tentativas, aguardando até cair a ligação, fui atendido. Era uma ocorrência de trânsito e havia apenas 3 viaturas atendendo a região central da cidade naquele dia, segundo informações dos próprios policiais. O atendente informou que não havia previsão para que uma viatura fosse até o local do acidente, pois todas estavam ocupadas. A pergunta é, se uma viatura está em condições de ir buscar cerveja, ela não está em condições de atender ocorrências?

Há que se fazer uma reflexão sobre o que é bem público de uso comum e bem público de uso restrito. Uma viatura policial, seja ela administrativa ou operacional, é um bem público de uso restrito, não pode, em hipótese alguma, ser utilizada para outra função que não seja atender a população. Bens públicos de uso comum são praças e praias. Errou feio quem autorizou o uso do veículo para tal função e pior ainda foi a nota de esclarecimento do Comando Geral, 20 linhas de pura enrolação. Melhor seria ter ficado calado.

Foi a nota do vereador Cabo Anjos, que afirma que as bebidas foram “doadas para a confraternização de Natal e fim de ano do 5º BPM”. Para começo de conversa, servidor público e nem órgãos públicos podem receber doações ou presentes acima de R$ 100. Mesmo assim, se foram doadas, o próprio supermercado poderia ter entregue. Estamos em outubro, ainda faltam mais de dois meses para o Natal e quase três meses para o fim do ano, meio cedo para receber doações, né não?

A ida do deputado Hermínio Coelho, ex-PT para o PSD foi destaque em uma reportagem no jornal Valor Econômico, um dos mais conceituados do País. O título da matéria, assinada pelo jornalista Cristian Klein, já informa que Hermínio é o ponto de equilíbrio que faltava ao PSD de Rondônia, “Ex-petista dá tom do velho partido ao PSD de Rondônia”, foi publicada na edição do dia 14 e mostra que o discurso continua o mesmo. E Hermínio não perdeu a oportunidade de dar uma de suas polêmicas declarações, “talvez, se fosse para escolher, não tivesse optado pelo PSD. Mas foi a oportunidade que tive. A administração aqui é do PT. É uma corrupção, uma bandalheira tão grande... E a cúpula do partido protegia o governo. Não tinha mais como conviver", tascou.

O jornalista fala sobre a comparação feita pelo PT entre Hermínio e a ex-senadora Heloísa Helena. Segundo a matéria, Hermínio é chamado de “Heloísa” por seus ex-companheiros e ele disse que não se incomoda com a comparação. E faz outra declaração apimentada, “mas podia comparar o prefeito (Roberto Sobrinho, de Porto Velho) ao Paulo Maluf. Mas não comparo. Porque o Maluf pelo menos fazia. E aqui em Porto Velho não se faz nada".

O até então desconhecido, mas segundo o DECOM, “principal instituto de pesquisa de Rondônia”, Epicensus - Instituto de Pesquisa, Opinião e Mercado, liberou uma pesquisa nesta sexta-feira que constata “que a gestão do governador Confúcio Moura é aprovada por 73,4% da população de Rondônia, sendo que a maioria - 40,4% - considera o atual governo ótimo ou bom”. A pesquisa, segundo o instituto, foi realizada nos 52 municípios de Rondônia. Foram ouvidas 19.485 pessoas no período de 1º a 17 de setembro.

Mas outros dados não foram revelados, como por exemplo, a metodologia usada na pesquisa, se foi feito comparativo com governos anteriores, enfim, faltam dados para poder fazer tal afirmação. Nem Barack Obama, no auge de sua popularidade atingiu tal façanha de ter mais de 73% do povo americano a seu favor.

O consumo de ácidos graxos ômega-3, nutriente encontrado em grande quantidade em peixes como salmão, anchova, truta e sardinha, além de linhaça, reduz os sintomas de inflamação e rigidez crônica nas articulações, a osteoartrite. É o que diz estudo britânico da Universidade de Bristol, publicado na revista científica "Osteoarthritis and Cartilage", realizado com cobaias e patrocinado pela Arthritis Research do Reino Unido. A substância ômega 3 é mais conhecida por seu efeito protetor do coração, já que inibe a coagulação (o que dificulta a formação de trombos), reduz o nível de triglicerídeos e a pressão arterial. E outros estudos recentes - inclusive da Unifesp - comprovaram que a dieta rica em ômega 3 produz novos neurônios. Agora os médicos descobriram que o nutriente aliviou em 50% os sintomas de osteoartrite, em comparação com dieta padrão.Por enquanto, a experiência foi realizada apenas com animais em laboratório e os médicos precisam fazer estudos em humanos. Segundo o professor Alan Silman, da Arthritis Research, a pesquisa ainda não comprova os benefícios do ômega-3 contra a osteoartrite, mas pode ajudar a entender como esse nutriente interfere na doença. Apesar disso, há carência dessa substância na dieta moderna e, atualmente, inexiste cura da osteoartrite. Os médicos se limitam a receitar fármacos para alívio da dor.

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