O movimento grevista de estudantes e professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) se estendeu nos últimos dias da capital, Porto Velho, para o campus de Rolim de Moura e Campus de Guajará-Mirim. Em Guajará-Mirim, estudantes fecharam os portões d
Foto: Divulgação
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Situação semelhante ocorre em Porto Velho e Rolim de Moura. Todos os cursos criados pelo Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, lançado pelo Governo Federal, que orientou as Universidades Federais a expandir vagas e cursos agora enfrenta a carência de infraestrutura total: laboratórios, salas de aulas, professores efetivos, acervo bibliográfico, entre outros problemas. Além disso, as obras iniciadas sequer foram concluídas: blocos de salas de aula e construções abandonas, como o Campus do km 15, em Rolim de Moura, com infraestrutura sucateada e sem condições de uso. Mesmo com um imóvel maior, a Reitoria da UNIR anuncia compra de outra área, onde inúmeras denúncias de irregulares vêm a tona.
Todo esse cenário motivou outra reivindicação. A saída imediata do Reitor da UNIR, José Januário de Oliveira Amaral. Os grevistas reivindicam audiência do MEC/SESu em Porto Velho e o afastamento do reitor. Além disso exigem que o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal realize uma Auditoria in loco para verificar possíveis fraudes. Uma campanha no twitter e outras redes sociais exigem imediato afastamento do reitor, no caso da primeira rede, utilizam o termo “#forajanuario” como hashtag, uma ferramenta do microblog que mostra o que está sendo abordado e ajuda a reunir pessoas que estejam debatendo o mesmo assunto. O termo se refere a Januário Amaral, reitor da Unir e alvo de críticas dos grevistas, conforme o Jornal local Folha de Rondônia. O Movimento quer repetir o que ocorreu na Universidade de Brasília (UnB), quando uma manifestação massiva de estudantes e professores pressionou até afastar o reitor por irregularidades.
Nesta segunda-feira, pela manhã, chegam a Porto Velho, estudantes e professores de Rolim de Moura para reforçar o movimento na Capital. Também confirmam a presença representação do Campus de Guajará-Mirim e Ji-Paraná. Segundo algumas fontes, o campus de Vilhena se reunirá na segunda-feira para decidir sobre a Greve e em Ji-Paraná, há descontentamentos. O Campus de Cacoal, sem maiores problemas estruturais, apóia o movimento grevista, sendo que os estudantes do curso de Administração sinalizaram para uma manifestação local, no campus e envio de reivindicações.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!