Revoltados com a atitude de Jeferson, vizinhos e populares arrombaram a porta da casa e o pegaram. O agressor foi detido até a chegada da viatura policial. A garota foi atendida e logo que acordou informou aos policiais que ela foi agredida pelo padrasto
Foto: Divulgação
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Nesse momento de desespero ela encontrou ajuda de um vigilante que cuida de um posto de gasolina que fica ao lado de sua residência e também de populares, que acabaram entrando na casa e conseguiram arrombar a porta do quarto.
Todos se desesperaram ao depararem com a menina desmaiada, momento em que o menor de nove anos saiu correndo em direção à mãe, pedindo socorro. Jeferson, possesso, se armou de uma faca, tipo peixeira, e correu para fora da residência atrás da mulher, do enteado e das pessoas que estavam prestando ajuda. Porém, ao ver que o número de populares ia aumentando para ajudar, o agressor acabou entrando de novo na casa, se trancando.
Revoltados com a atitude de Jeferson, vizinhos e populares arrombaram a porta da casa e o pegaram. O agressor foi detido até a chegada da viatura policial. A garota foi atendida e logo que acordou informou aos policiais que ela foi agredida pelo padrasto porque ela se negou a fazer sexo com ele.
A menor disse ainda que essa não era a primeira vez que ele tentou forçá-la. Em depoimento ela alegou que nos anos de 2005 e 2008 acordou durante a noite com o padrasto acariciando a sua perna e lhe abraçando, porém não tinha mantido relações sexuais com ele e que não contou para a sua mãe com medo de apanhar.
Porém, com a demora de uma viatura com camburão para conduzir Jeferson até a delegacia, populares revoltadas acabaram arrebatando o conduzido e passaram a lhe dar uma surra no meio da rua, causando diversas lesões por todo o seu corpo, quando com dificuldade a guarnição policial conseguiu resgatá-lo e dando voz de prisão. Finalmente, então, conseguindo conduzi-lo até a Central de Flagrantes.
A esposa de Jeferson disse ao delegado de plantão que já foi agredida por mais de uma vez e que ele já foi processado e condenado por violência doméstica. Confirmou o que a filha disse que não sabia que o marido havia tentado violentá-la sexualmente.
De acordo com o B.O. nº 6710/2011, Jeferson foi beneficiado pelo fato dos crimes serem afiançáveis e o delegado determinou fiança de 10 salários mínimos (Art. 325, do CPP). Sem pagar a fiança, o agressor foi conduzido ao Presídio Pandinha, devendo permanecer à disposição da Justiça.
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