Governador Confúcio Moura quer dar um aumento de 4,38% aos servidores estaduais

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Foto: Divulgação

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Dirigentes de sindicatos e de associações que representam o funcionalismo público estadual se reuniram na manhã desta terça-feira (29) com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB), de quem pediram apoio na negociação do reajuste salarial com o governo. Os sindicalistas alegaram estar difícil conversar com o governador e afirmaram que a questão do aumento estaria sendo “empurrada com a barriga”. O parlamentar explicou que o Legislativo não tem poder para definir índices de reajuste, mas se comprometeu em ajudar nas negociações. 

“Não vamos entrar na briga de ninguém em uma prorrogação, quando não é mais possível fazer nada. Se é para participar do jogo, que seja no começo da partida. Aviso que não cabe à Assembleia Legislativa aumentar salários de servidores do Executivo, porque os deputados não podem gerar despesas. Mas podemos nos sentar à mesa de negociações com o governador e o que for decidido será aprovado aqui. Só não vamos admitir que venha para ser votada na Casa uma proposta diferente do que for acordado”, disse Valter Araújo. 

O presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário, Israel Santos Borges, disse que o governador propôs um reajuste de 4,39%, dizendo que seria reposição do percentual corroído pela inflação. Segundo o sindicalista há um erro no cálculo. “A inflação foi de quase 6%. O governador disse que conversaria conosco, mas isso ficou somente no discurso. Na prática, não conseguimos resposta do governo. Queremos dialogar para que depois, quando tomarmos uma atitude mais dura, não digam que fomos intransigentes”, destacou. 

Ele afirmou, também, que o governador tem dito que os sindicatos devem conversar com os secretários. Acontece que, segundo o sindicalista, os assessores de primeiro escalão não têm poder de decisão, por isso esta seria uma forma de “empurrar a situação com a barriga”. As considerações de Israel Borges foram endossadas pelos demais presidentes de sindicatos e associações que participaram da reunião. 

Valter Araújo disse que poderia intermediar uma reunião com o governador. “Ele pode designar um secretário para tratar do reajuste. Agora, aviso que, como vamos participar das reuniões, votaremos aqui o que for acordado. Se chegar aqui um projeto diferente do que o que foi discutido vamos apresentar emendas e aprovar exatamente o teor do acordo. Isso nós podemos garantir. Acordo é acordo”, acrescentou. 

O presidente da Assembleia Legislativa afirmou aos sindicalistas que o governador tem cumprido os acordos formalizados. Um exemplo disso seria o que foi acertado com os policiais militares. O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar de Rondônia (Aspro), José Augusto de Alencar, agradeceu aos parlamentares estaduais pelo apoio. 

“Amanhã (quarta-feira, 30) vamos estar nas galerias da Assembleia com faixas reconhecendo a ajuda que tivemos dos deputados. Existe apenas uma pessoa que está descontente, mas ela não fala pela maioria. Pretendemos acompanhar a sessão para agradecer o apoio neste momento em que receberemos reajuste”, afirmou Alencar. 

Como são diversos sindicatos com pautas de reivindicações diferenciadas, o deputado Valter Araújo pediu que fossem tiradas algumas propostas básicas para que sejam asseguradas na negociação com o governador. Os dirigentes sindicais decidiram pelo percentual de 5,91% de reposição salarial, reajuste no auxílio para pagamento do plano de saúde, correção nos valores das diárias e a garantia de que o dinheiro economizado com a transposição de servidores para os quadros da União seja aplicado em correções salariais. 

“Quanto aos servidores da Assembleia Legislativa, já determinei à minha equipe técnica que faça a revisão do Plano de Cargos e Salários. Não vou pressionar o governo para que dê reajuste, mas os problemas da Casa (de Leis) eu vou resolver”, detalhou o deputado Valter Araújo. 

Participaram da reunião com o presidente da Assembleia Legislativa representantes do Sindifisco, Singeperon, Sinder, Intersindical, Sinsempro, Sindler, Simporo, Sindafisco, Saero, Sinjur, Sindsaúde, Sintraer, Asro, Sintec e Aspometron. 

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