Apagado da memória – Por Domingues Jr.

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Apagado da memória – Por Domingues Jr.

Foto: Divulgação

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Exagero
 
Você acha que a rivalidade entre os clubes do Brasil não tem igual? Que tal uma torcida destruir parte do próprio estádio para impedir que o rival jogue ali? Foi o que aconteceu na Grécia. Lá rivalidade das chegou a níveis extremos. Torcedores do Panionios depredaram o próprio estádio para evitar que o rival AEK utilizasse o local na partida desta quinta-feira, contra o Dundee, da Escócia, pela Liga Europa. O jogo foi marcado para o estádio do Panionios, o Nea Smyrni, mas por causa da depredação ficará praticamente impossível que a partida aconteça. Até mesmo o time da casa não sabe como e quando poderá usar seu campo. Exagero, com boa pitada de burrice.
 
Lição?
 
Ao menos para o Inter o exemplo do Santos com Neymar não serviu. Ao invés de esperar uma proposta mais vantajosa, para um mercado em maior evidência, o Colorado negociou o atacante Taison com um time da Ucrânia, por cerca de 6 milhões de euros (R$ 13,4 milhões). Seu novo  clube é o nada famoso Metalist, onde jogam o lateral Fininho, ex-Corinthians e Juventude, e o meia Cleiton Xavier, ex-Inter e Palmeiras. Pode até ser bom para o caixa, mas pouco proveitoso será para o futuro do rapaz na seleção. Tudo bem que o Mano está vendo jogo toda hora, mas o campeonato ucraniano já é uma dose extra.
 
Que pompa
 
Por falar em Mano, o rei do twitter terá mensagens luxuosas para enviar durante os treinos na Espanha. A CBF anunciou que a delegação ficará hospedada no Hotel Arts Barcelona, um  cinco estrelas da cidade catalã. Com 483 quartos com vistas panorâmicas,  o hotel fica próximo à praia e a um jardim zoológico. As diárias custam entre 295 euros (R$ 663) e 12 mil euros (R$ 27 mil). Se fui pobre não me lembro, tchê!
 
Esquecido
 
A lembrança do goleiro Bruno fica aos poucos recolhida em algum lugar do passado do Mengão. O último painel com a foto do time, celebrando o Penta Tri Campeonato Carioca, foi modificado. Agora o outdoor já não tem mais imagens de jogadores. Apenas uma arte relembra a conquista. Mesmo tendo sido decisivo nas últimas decisões do time, o ex-atleta do Fla vai sendo apagado da memória. De leve, sutilmente, como manda o figurino do marketing.
 
Energia
 

O meia Zé Roberto não quer saber de pendurar as chuteiras. Avisou que jogará até os 40 anos. Ídolo no Hamburgo, ausência sentida na última Copa também, o jogador é exemplo de qualidade e capacidade. Raramente se machuca e geralmente se dá bem por onde passa. Quando perguntado se o destino após o futebol alemão seria os Estados Unidos, o brasileiro desconversou e afirmou que tentará algo diferente. Sem revelar o mistério. Deu pra segredos depois de maduro, o craque.

Direito ao esquecimento
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