A professora Solange Costa, da Faculdade São Lucas, participa nesta quinta e sexta do II Congresso “Educação, Cidadania e Democracia”, que será promovido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no Campus de Humaitá, cidade amazonense distante 200 km
Foto: Divulgação
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A professora Solange Costa, da Faculdade São Lucas, participa nesta quinta e sexta do II Congresso “Educação, Cidadania e Democracia”, que será promovido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no Campus de Humaitá, cidade amazonense distante 200 km de Porto Velho. A professora Solange Costa vai apresentar o trabalho “Avaliação de Indicadores de Saúde Publica”, baseado em trabalho de extensão da Faculdade São Lucas junto à comunidade do bairro Marcos Freire, na zona leste de Porto Velho, envolvendo uma equipe composta por uma enfermeira, uma assistente social e cinco acadêmicos do 7º Período de Enfermagem da instituição.
O trabalho foi realizado durante o mês de abril deste ano, aproveitando o espaço utilizado no recadastramento do Programa Bolsa Família, com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico das mulheres das famílias atendidas no que concerne à faixa etária, ao índice de massa corpórea (IMC), ao número de gestações e à situação vacinal. Os dados obtidos servirão de base para a implementação das ações de Educação em Saúde voltadas para essa comunidade.
Segundo a professora Solange Costa, 45% do total de mulheres cadastradas no Programa Bolsa Família são da faixa etária de 30 a 39 anos. O levantamento constatou que 70% das mulheres são chefes de família e mães que realizam pequenos serviços informais para a complementação das despesas básicas de suas famílias. As mães relatam a dificuldade de acesso a escolas e creches para as crianças na faixa de zero a 2 e de 3 a 6 anos de idade, fator que dificulta a possibilidade do ingresso no mercado de trabalho. Muitas necessitam de ajuda de parentes para que possam cuidar de seus filhos para que possam trabalhar. Em relação ao cartão de vacina, o levantamento aponta que 70% das mulheres estão com os cartões incompletos, mostrando a fragilidade das visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde em relação ao estado vacinal de adultos, uma vez que ação das equipes está mais focada na vacinação de menores de cinco anos.
O trabalho enfatiza que a introdução de ações de educação e saúde no cotidiano dessas mulheres deve ser uma estratégia fundamental para introdução de medidas de prevenção e promoção em saúde nos aspectos nutricionais, planejamento familiar, vacinação em adultos, fomento à participação nas atividades de melhoria da comunidade, através de ações de mobilização e controle social. O levantamento envolveu ainda a participação da assistente social Sueleide Cristina Mascarenhas Rodrigues.
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