Caso Cruzeiro e os atletas com fome – Por Domingues Jr.

Caso cruzeiro e atletas com fome – Por Domingues Jr.

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Foto: Divulgação

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Caso...
 
Os jogadores do Cruzeiro de Porto Velho, cuja diretoria insiste em dizer que não são atletas vinculados ao clube, procuraram o Ministério Público do Trabalho para denunciar a prática de maus tratos. “Hospedados”  no vestiário do estádio Aluízio Ferreira, 13 atletas estão vivendo de favores, e lá, de vez em quando, conseguem comer alguma coisa. Famintos e sem forças eles não podem ser chamados de  atletas, assim como o time não pode ser considerado um time profissional caso as denúncias sejam comprovadas.
 
De policia?
 
A diretoria do clube alega que não se trata de profissionais vinculados ao Cruzeiro. E os acusa de falsidade, além de terem destruído a casa onde estavam hospedados numa cidade do interior. Nega também que em uma viagem os atletas tenham passado fome. Viagem que comentamos aqui, quando foi registrada uma ocorrência policial, depois que o time foi flagrado em uma delegacia de Ji-Paraná, também acusando o clube de maus tratos.
 
Ninguém é de ninguém?
 
Pelo sim, pelo não, o caso, já repercutido pela imprensa nacional, ganha contornos de preocupação para empresas que patrocinam o futebol rondoniense e que não querem ver sua marca fixada em escândalos. Veja o caso da delegacia de Ji-Paraná, por exemplo. Se os jogadores não tem vínculo empregatício, como estavam viajando  para jogar no interior? Quem eram eles? E a empresa que os transportava, como fica? E a marca que apóia os times da Capital, falar o que para ela?
 
Ti-ti-ti
 
Para piorar a situação, uma onda de reclamações e denúncias surge às margens do rio Madeira. Muita gente que falar sobre o episódio da fome dos atletas e outros compromissos do passado que ainda não teriam sido sanados  pela Raposa daqui. Recomendo aos portadores de informações que também procurem o Ministério Público. Se a hora para tirar tudo em pratos limpos é agora, que façam valer sua cidadania. Ops, falar em pratos limpos com jogador faminto é uma erro estratégico. Que me perdoem.
 
Comida...
 
Mas já que falei de pratos, o presidente do Cruzeiro, conhecido como Loló; figura folclórica do futebol rondoniense, mandou a Rede TV! “arrumar” um prato de comida para os jogadores. Inclusive chamou a repórter de burra, dizendo que ela não sabe nada, recheando suas frases com  uma série de impropérios. Outra infelicidade. A jovem jornalista estava ali apenas cumprindo seu papel. Existe um fato, ou melhor, muitos: Jogadores registram ocorrência em delegacia. Dormem e passam fome em vestiário de estádio. Procuram o Ministério Público. Denunciam maus tratos. E a repórter é a burra? A empresa de comunicação tem que dar comida?
 
É água
 
Ainda mais num caso em que as partes sempre foram ouvidas. A diretoria do clube teve e sempre terá espaço para esclarecer. Só não pode culpar a imprensa. Fazer isso é buscar argumentos na falta deles. Ou, pior, é cuspir no próprio prato...vazio.
 
Direito ao esquecimento

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