JIRAU - Energia Sustentável do Brasil anuncia antecipação do início de operação da 2ª maior usina do país - fotos

Em Rondônia existe um estigma de que as chuvas do chamado “inverno amazônico” são motivos para paralisação ou atraso de obras públicas. O Rondoniaovivo perguntou a Vitor Paranhos, presidente da Energia Sustentável como o grupo está conseguindo superar est

JIRAU - Energia Sustentável do Brasil anuncia antecipação do início de operação da 2ª maior usina do país - fotos

Foto: Divulgação

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Uma cerimônia na manhã desta quinta-feira (28) no canteiro da Energia Sustentável do Brasil, a cerca de 130 km de Porto Velho, marcou a assinatura do termo de compromisso da geração de energia assegurada máxima, que garante antecipação de quase três anos da entrada de operação da Usina Hidrelétrica de Jirau.
 
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, principal convidado do evento não pode comparecer por problemas de saúde. Sua ausência ensejou a falta da presença de políticos estaduais e federais. O Governador do Estado Ivo Cassol e o prefeito de Porto Velho, professor Roberto Sobrinho também não compareceram ao evento. Apenas o Poder Judiciário se fez presente, com o Desembargador Renato Mimessi, representando o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia. O diretor-presidente da empresa, Vitor Paranhos e o presidente da Camargo Correa, Antônio Miguel, discursaram aos convidados, funcionários e imprensa.
 
Representando a Camargo Corrêa, Antonio Miguel destacou a força dos trabalhadores do empreendimento, “que estão seguindo um cronograma agressivo, superando todos os obstáculos dia a dia, hora a hora”. Segundo Miguel atualmente estão ajudando a construir a Usina de Jirau cerca de 10 mil colaboradores. No auge do projeto a Usina irá gerar 40.000 empregos, diretos e indiretos. Também destacou a organização da obra, que segue padrões internacionais de higiene, segurança e convivência.
 
Temos dez mil homens trabalhando aqui, não registramos nenhum incidente digno de nota. Já atingimos a marca de cinco milhões de horas/homem trabalhada sem acidentes. Estamos em estágio avançado nas duas frentes da obra, nas margens esquerda e direita do rio Madeira” afirmou Miguel.
 
Vitor Paranhos, presidente da Energia Sustentável, destacou o povo rondoniense, a que ele classificou como trabalhador e ávido por aprender. Disse também que o maior legado das Usinas ao Estado, além dos benefícios financeiros, da energia limpa e em abundância, será a formação de mão de obra especializada. “O saber, a educação é o maior tesouro de uma pessoa, vale ouro. Ninguém pode tirar do homem seu aprendizado”.
 
O fato da Usina de Jirau ser a 2ª maior hidrelétrica do Brasil e 13ª do mundo deve ser motivo de orgulho. “É uma obra em Rondônia, construída pelo povo de Rondônia” disse, afirmando em seguida que cerca de 70% dos trabalhadores de Jirau são da região.
 
Finalizou afirmando que enquanto no Brasil, diversas obras de Usinas sofrem de postergação, Jirau está com cronograma acelerado, com prazo do início de geração de energia para março de 2012. O prazo anterior determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) era setembro de 2015.
 
SUPERANDO A CHUVA
 
Em Rondônia existe um estigma de que as chuvas do chamado “inverno amazônico” são motivos para paralisação ou atraso de obras públicas. O Rondoniaovivo perguntou a Vitor Paranhos, 
presidente da Energia Sustentável como o grupo está conseguindo superar este obstáculo, conseguindo reduzir o tempo do cronograma de obra, mesmo com o intenso período chuvoso da amazônia. O experiente construtor afirmou que são necessários três itens.
 
Bons equipamentos, afirmando que hoje no canteiro de obras de Jirau, mais de 500 máquinas estão operando. Em segundo, um planejamento estratégico e logístico, com uma seqüência de etapas em que as chuvas não impeçam os trabalhos. “Neste período estamos trabalhando com as pedreiras, britadores. Quando secar, partimos para remoções de solo, trabalhamos com terra. Tudo é uma questão de planejamento” afirmou, destacando por fim a competência dos contratados, engenheiros, encarregados até o trabalhador mais simples.
 
Após a cerimônia, a imprensa e convidados fizeram um “tour” pela obra, indo até a margem esquerda do Rio Madeira, onde está sendo construída a casa de força.
 

 

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