A insegurança nossa de cada dia – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Recente pesquisa divulgada por uma emissora de televisão local, coloca Porto Velho no ranking das capitais mais violentas do país, apesar de as autoridades responsáveis pelo segurança pública insistirem na tese de que a criminalidade vem diminuindo na outrora pacata capital portovelhense.
 
Ousadia, atrevimento e descaramento, são algumas palavras que caracterizam a ação dos marginais, dos bandidos, dos facínoras, que vêm atuando à luz do dia, como meio fácil de ganhar dinheiro sob o império do crime e da marginalidade.
 
Lamentavelmente, vivemos sob o império da impunidade, o que no entender e no agir dos criminosos de todos os matizes, da escória, os libera para que pratiquem toda a sorte de abuso contra a sociedade, aqui e alhures, ameaçando, inclusive, o estado de direito e, concomitantemente, a democracia.
 
Há pouco, a Câmara Municipal de Porto Velho realizou uma audiência pública com o objetivo de buscar alternativas para enfrentar a onda de violência que assola a capital.
 
A cúpula da segurança pública compareceu em peso. Na ocasião, todos foram unânimes em afirmar que os números da marginalidade estão em queda. Na ausência de respostas concretas, houve, inclusive, quem culpasse as usinas hidrelétricas pelo crescimento da criminalidade.
 
Houve, também, os que consideraram a violência reinante uma conseqüência inevitável do crescimento desordenado da cidade. Consideram-se, assim, dispensados de refletir acerca das verdadeiras causas do fenômeno.
 
Distantes dos holofotes e dos ambientes refrigerados, contudo, há os que não se deixam vencer pelas aparências e pelos discursos oficiais e buscam, com estoicismo, compreender quais as razões que levam cada dia número maior de pessoas a subtrair a vida de seus semelhantes.
 
Muitos veem resquícios de saudosismo nos que condenam o atual estado de coisas e ousam reclamar por providências que restituam a tranqüilidade da população de Rondônia, de modo geral, e de Porto Velho, de modo especial.
 
Analisemos os resultados do fluxo migratório que há duas décadas faz intumescer a periferia da capital. Estudemos as condições de vida desses contingentes expulsos do campo e dos distritos para Porto Velho. Observemos os costumes em pleno processo de deterioração – e aí, então, teremos diante das vistas esse quadro medonho, que as autoridades insistem em esconder, mesmo contra todas as evidências.
 
Aceitar as coisas como elas se nos apresentam, sem o menor esboço de reação, é renunciar à própria condição de cidadãos. Permitir que essas coisas vão-se sucedendo, sem o mínimo gesto de repulsa, além de tolerância demasiada, é cumplicidade ou conivência inaceitável. A população precisa reagir. E rápido!
 
 
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