Prefeitura de Porto Velho paralisa “reforma e revitalização” do Mercado Central - Confira fotos
Foto: Divulgação
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PÉSSIMAS INSTALAÇÕES E RISCO DE INCÊNDIO
No barracão onde o governo Roberto Sobrinho abrigou os feirantes é constatável ligações elétricas improvisadas e sem isolamento, “gatos” na rede de fornecimento de energia elétrica interligando dezenas geladeiras, "freezeres", televisores; esgotos a céu aberto; botijas de gás ao lado de calçadas, estabelecendo probabilidade de explosão e incêndio; feirantes preparam e vendem refeições sem uso de tocas; em várias barracas não existem copos descartáveis; excesso de sujeira ou lixo acumulado e outras irregularidades que denunciam eventual ineficiência ou prevaricação da Vigilância Sanitária municipal.
Consumidores denunciam que a “lentidão” ou atraso inexplicável da “reforma e revitalização” obriga feirantes e consumidores disputar espaço com ratazanas, baratas e pombos. “Há sempre risco de transmissão de leptospirose, hepatite A ou outras doenças causadas por vírus ou bactérias aeróbias e anaeróbias”, disse uma fonte. A presença de ratazanas não estaria restrita aos mercados de Porto Velho. De acordo com o termo de liberação Nº 03/2009, publicado no. Diário Oficial do dia 04/05, a prefeitura teria gasto mais de R$ 7.000,00 (sete mil reais) na extinção de baratas e algumas espécies de ratazanas freqüentadoras do gabinete de Sobrinho.
DESCASO E BANDIDAGEM
Inconformados, alguns feirantes dizem que o atraso na conclusão das obras é “descaso” ou “irresponsabilidade”. Denunciam a presença de marginais e consumidores de drogas nas imediações do mercado. “Constantemente, no período noturno, “noiados” tentam furtar ou roubar as barracas. A péssima iluminação pública e as ruas interditadas dificultam e impossibilitam o trânsito de pedestres e viaturas policiais. Os bandidos praticam crimes impunemente”, disse uma feirante. “Desde que fomos instalados aqui há um único benefício: a prefeitura suspendeu a cobrança das taxas. Não estamos pagando contas de água e luz”, disse a feirante “Leninha”.
SECRETÁRIO NÃO ATENDE REPORTAGEM
Entre 15 e 16 horas desta terça-feira (30/06), a reportagem tentou contato telefônico com o secretário municipal de Obras, Marcelo Fernandes. A atendente do telefone 3901-3170, identificada pelo prenome Ivonete, transferiu a ligação para o gabinete do secretário. Após perguntar “de onde é?”, “de qual órgão?”, “qual o assunto”, “vou ver se o secretário pode atender”, a secretária Michelle informou: “o doutor Marcelo está muito ocupado, em reunião.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!