Dezenas de funcionários da EPLAN entraram em greve na manhã desta terça-feira (2) e estão concentrados em frente à sede da EPLAN, próximo ao TRE, aguardando uma resposta da CERON para a empresa, confirmando o repasse de 20% referente ao complemento salarial previsto na Convenção Coletiva da categoria.
Desde Janeiro a EPLAN vinha cumprindo a Convenção e pagando o reajuste para os funcionários, mas o repasse não estava sendo efetuado pela CERON, situação que obrigou a EPLAN a arcar com todos os custos e, segundo justificativa da empresa, motivou a decisão de reduzir o salário a partir do mês de abril.
O Sindicato dos Urbanitários (SINDUR), que representa os trabalhadores, realizou diversas reuniões de negociação, tanto com a CERON, quanto com a EPLAN e até o momento não obteve resultado positivo o que motivou a deflagração da greve contra a redução do reajuste que já está incorporado há três meses nos salários.
Segundo dirigentes da EPLAN, a CERON não cumpriu o acordo pré-estabelecido. Os funcionários não aceitam a situação e só voltam ao trabalho com uma resposta positiva. A direção do Sindur ressalta que “a greve não é contra a EPLAN e sim contra a postura intransigente da CERON”.
A EPLAN é uma empresa terceiriza que realiza os serviços de corte de energia, religação e fiscalização, sendo que a suspensão de seus serviços não prejudica a população, mas acarreta prejuízos financeiros significativas para a CERON.
SINDUR SE REÚNE COM CERON
Em reunião nesta segunda-feira (1) entre representantes do SINDUR e da CERON a direção regional da empresa se comprometeu em dar uma reposta ao Sindicato que representa os funcionários da EPLAN até as 17hs. Entretanto, a resposta foi negativa e a direção da CERON informou que a proposta de repasse de 20% não foi aceita pela diretoria da Eletrobrás, no Rio de Janeiro.