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Audiência Pública debate violência em Ariquemes
Audiência Pública debate violência em Ariquemes
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Foto: Divulgação
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Integrantes da sociedade civil organizada e populares estiveram reunidos na noite de sexta-feira (22), discutindo o crescimento da violência em Ariquemes, durante Audiência Pública, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Ariquemes.
O evento contou com a participação do juiz da Vara de Execuções Penais, Arlen José de Souza; o promotor Jefferson Marques Costa; o secretário estadual de Segurança Pública, Evilásio Sena, além de políticos e autoridades municipais.
Os principais alvos de debate, entre os integrantes da mesa, foram: a falta de estrutura das policias Civil e Militar e a deficiência do setor prisional, onde a Casa de Detenção de Ariquemes está parcialmente interditada. Em 2008 foram registrados em Ariquemes, 81 assinados e mais de 6 mil crimes contra o patrimônio.
O secretário Sena lamentou os índices de violência de Ariquemes e enfatizou que medidas estão sendo tomadas, para tentar minimizar o problema, como a contratação de mais policiais e o reaparelhamento das policias, ainda neste ano.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA), Donizetti José, elogiou a iniciativa da OAB, em fomentar a discussão, em busca de soluções para a falta de segurança. Ele disse que o problema da violência só deve ser resolvido de forma conjunta. “Para enfrentarmos este problema é preciso unir forças, com cada um fazendo a sua parte, desde a população denunciando até as autoridades políticas dando condições para que o trabalho seja realizado”, enfatizou.
Carta de Ariquemes
O presidente da seccional Ariquemes da OAB, Fernando Martins Gonçalves, explicou que a Audiência gerou um documento chamado Carta de Ariquemes, que é a ata do evento, onde os participantes se comprometeram em realizar ações, que visem o combate à violência. “Esperamos que não seja preciso utilizar este documento para pressionar as autoridades a fazerem o que prometeram, aqui nesta audiência. Mas toda a população tem o poder de cobrar e exigir melhorias, para que possamos ter uma sociedade mais humana”, resume.
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