Pesquisa traça diagnóstico: Rondônia possui o 2º maior rebanho de ovinos da região Norte
Foto: Divulgação
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A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) em parceria com a Embrapa-Ro, Emater-RO e Idaron, concluiram recentemente a primeira etapa do diagnóstico da ovinocultura
Com os dados levantados pela pesquisa foi possível avaliar aspectos como manejos sanitário, alimentar e reprodutivo do rebanho, assim como também analisar questões como a comercialização de ovinos em Rondônia, estado que possui o 2º maior rebanho de ovinos da região Norte, com aproximadamente 125 mil cabeças distribuídas em 4.397 propriedades. Uma das primeiras constatações é a de que é preciso organizar os elos da cadeia produtiva para que a ovinocultura possa, de fato, deslanchar no estado. “A atividade tem um futuro promissor porque temos condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do rebanho, a carne de cordeiro tem boa aceitação e o mercado está em franca expansão. Porém, antes de qualquer coisa, precisamos melhorar vários aspectos, entre eles o genético”, disse Jobel Beserra de Oliveira, gerente da coordenadoria de Pecuária da Seagri.
Para Sandra Régia de Paula Carvalho, médica veterinária da Seagri, os produtores precisam otimizar os meios que dispõem para melhorar a produtividade de seu sistema. “A Embrapa tem tecnologia específica sobre sistemas de produção adequados à nossa região, mas o pessoal busca fora, é preciso corrigir isso”, comentou a médica veterinária, que acrescentou ainda que tudo isso associado às práticas rudimentares de manejo, a ausência de assistência técnica apropriada e ao baixo nível de organização e gestão dos sistemas de produção são os principais entraves à organização eficaz da cadeia produtiva.
O diagnóstico vai servir de base para as ações das instituições envolvidas neste processo e o objetivo final é organizar os produtores e padronizar a produção a fim de atender à demanda. Uma das primeiras ações, com base no diagnóstico, começou já nesta quinta-feira (23) na Ceplac, local onde os técnicos da Idaron, Embrapa, Emater e Seagri se reuniram para nivelar os conhecimentos. O segundo passo é o encontro com produtores, seguido da elaboração de metas para viabilizar a revisão do sistema de produção. A prioridade é eliminar alguns gargalos como falta de ofertas dos produtos, apresentação e qualidade do produto, canais de distribuição, e assistência técnica deficitária. Solucionados estes pontos, o tão esperado frigorífico deixará de ser apenas um sonho para se tornar uma indústria que deixará o conhecido “frigomato” só na memória dos que se empenharam para transformar a ovinocultura em uma atividade possível e rentável em Rondônia, sejam eles técnicos ou pequenos e grandes produtores.
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