Projeto Açaí da Seduc é destaque durante evento no Rio de Janeiro

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Foto: Divulgação

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A secretária estadual de Educação, professora Marli Cahulla, e a coordenadora pedagógica da Seduc, Irany Freire, participam nesta quinta e sexta-feira (27 e 28) de importantes debates sobre a formação de professores e outros assuntos, durante a IV Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), no Rio de Janeiro. No evento, que será aberto às 9 horas (horário de Brasília), no Hotel Novo Mundo, Rondônia e outros dois Estados estarão em destaque no último dia por ocasião da mesa redonda sobre experiências de sucesso na formação de educadores. Caberá à professora Irany Freire apresentar o Projeto Açaí, que já capacitou 118 professores indígenas no Estado.
O primeiro tema a ser abordado será “Formação dos Professores e o Desafio da Qualidade”, pelo diretor-presidente da Escola Brasileira de Professores (Ebrap), Guiomar de Mello, seguido da presidente da ONG Ação Educativa, Maria Malta, que apresentará a pesquisa “A Qualidade da Educação sob o Olhar dos Professores”.
De acordo com a secretária Marli Cahulla, o projeto Açaí faz parte de uma série de ações desencadeadas pelo Governo do Estado, através da Seduc, a partir do Decreto 026, de 4 de fevereiro de 1991, que dispõe sobre a responsabilidade dos Estados e municípios em relação à Educação Escolar Indígena, que teve metas e diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Educação. As diretrizes foram consideradas como conquista histórica tendo em vista a dívida social do País para com esses povos. “A partir dessas diretrizes, foi instituído o Curso de Formação de Professores Indígenas de nível médio em Rondônia, cujo nome foi inspirado na fruta originária da região Norte por entendermos, que da mesma forma que do açaí todos os elementos são aproveitados, em um processo de escolarização de professores indígenas é preciso também valorizar todos os elementos da diversidade cultural desses sujeitos, sem deixar de garantir o direito a uma educação escolar de qualidade que possa instrumentalizá-los na luta por seus direitos sociais”, afirmou.
Rondônia conta hoje com uma população indígena estimada em oito mil pessoas, constituída por 36 grupos étnicos e 28 línguas distintas, distribuídas em 19 terras indígenas. Com relação às escolas, segundo a coordenadora Irany Freire, são 73 atendendo a cerca de três mil alunos. “Apesar do número elevado de escolas, um significativo contingente de crianças em idade escolar ainda se encontra fora da sala de aula, principalmente, jovens e adultos com expectativas de continuidade de escolarização na educação básica”, explicou, completando que os cursistas são professores indígenas, com idade de 18 a 30 anos, em sua maioria homens de diferentes etnias, falantes de línguas próprias nativas. “O grupo é representado por uma maioria de professores bilíngües, um menor número constituído por multilíngües e uma quantidade de monolíngües formada pelos grupos que perderam suas línguas nativas através do contato com a sociedade nacional. Portanto, por ser comum a todos, a língua de comunicação entre os professores participantes do curso de formação é a língua portuguesa”, concluiu a coordenadora que fará a apresentação do projeto em 20 minutos.
Entre os resultados positivos do Açaí, estão a premiação Educador Nota 10, entregue recentemente pela Fundação Victor Civita e a Revista Nova Escola ao professor Joaton Suruí, da Escola Estadual Sertanista Maria do Carmo, de Cacoal; e o ingresso no ensino superior de quatro professores. 
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