Diretor da Rongás contesta estudo do Ministério de Minas e energia sobre Gasoduto Urucu-Porto Velho

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Foto: Divulgação

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O Gasoduto Urucu-Porto Velho, cuja construção, juntamente com as usinas hidrelétricas do Rio madeira prometem revolucionar a matriz energética da região, está com problemas. Esta semana teve uma audiência pública, que discutiria o assunto, cancelada em Brasília e o Ministério de Minas e Energia publicou um parecer que considera a construção do gasoduto inviável do ponto de vista econômico. O diretor técnico da Companhia Rondoniense de Gás - Rongás, Paulo Andrade, está contrapondo-se a opinião do Ministério de Minas e Energia e aponta que há outros interesses envolvidos e não a inviabilidade econômica do Projeto. “ Como você pode trazer um combustível que custa 26 dólares por milhão de btu, como o diesel, por via fluvial por 2 mil quilômetros e isto ser viável. E um combustível mais barato, como é o caso do gás, que custa apenas 3 dólares por milhão de btu, via gasoduto por 500 quilômetros e não ser viável”, contesta. “Este estudo ninguém viu, não se sabe os parâmetros da pesquisa, portanto baseado nos dados que possuo afirmo com segurança que não pode ser verdade. Há outros mercados interessados no gás de Urucu e nós temos que engajar a sociedade, como um todo, nesta batalha pelo nosso direito legítimo ao acesso a esse combustível que vai alavancar a economia e gerar baixo impacto ambiental”, concluiu Paulo Andrade. Em sua palestra no V Seminário Internacional de Sustentabilidade e Integração Latino-americana Paulo Andrade apresentou dados sobre o desenvolvimento que a construção do gasoduto produzirá em Porto Velho e região, com crescimento anual estimado em 8,5%, bem acima da média do país que gira em torno de 5%. Paulo falou também da natureza limpa do combustível, que traria em seu bojo, uma harmonia entre desenvolvimento e sustentabilidade, tão buscada nos tempos atuais. De acordo com Paulo Andrade, a colocação de gás natural em lugar do Diesel hoje consumido pelas geradoras de energia, 470 toneladas de óxido de enxofre e 83 mil toneladas de dióxido de carbono deixariam de ser despejados na atmosfera. Para o diretor da Rongás, a saída para o impasse criado pela nota do Ministério é o engajamento da comunidade acadêmica, analisando as premissas do estudo governamental e a união das forças políticas do Estado em torno do projeto para que as arestas sejam aparadas e o gasoduto seja construído,” concluiu.
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