ARTIGO - O Sinjor, o seu atrapalhado presidente e a Policia Federal - Por Mauro Sfair

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Foto: Divulgação

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*Estando afastado do Estado de Rondônia há seis meses, ainda me sinto enraizado neste cantinho do país que me acolheu por mais de doze anos. Tenho acompanhado as notícias através das agências on-line, e algo me incomodou profundamente, quando fiquei sabendo que o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia passou a utilizar os “serviços” da Polícia Federal para fiscalizar redações de jornais. *Quero deixar claro, antes de qualquer coisa, que conheço muito bem o sr. Marcos Grutzmacher, há mais de 25 anos. Militamos juntos, dentro da redação do jornal O Paraná, em Cascavel, no final da década de 70 (Marcos era fotógrafo e eu repórter) e posteriormente, no jornal Diário da Amazônia, quando assumi a direção comercial deste veículo. Marcos veio, depois, a se tornar presidente do Sinjor, em substituição ao meu amigo Carlos Sperança (aquele abraço!!), e daí para a frente, senti que alguma coisa mudou. *Mesmo militando na direção comercial do Diário, eu escrevia uma coluna para o jornal, que era publicada duas vezes por semana (“Arrastão”). Durante várias vezes, pedi ao colega para me ajudar a solucionar o problema do meu registro profissional, mas este sempre me atendeu com desculpas esfarrapadas. Ainda que sabedor que milito na imprensa há mais de 25 anos. *Deixo claro aos leitores destas inóspitas linhas que sempre fui contra o diploma de jornalista. E, por razões óbvias. Meu falecido pai, jornalista e advogado Emir Sfair, foi quem me introduziu nas redações de jornal. Não era formado em jornalismo, assim como grandes autoridades do meio em todo o país. Tenho, em meu currículo, nada menos do que a passagem por assessorias de imprensa, emissoras de televisão, agências de propaganda, e, recentemente, pelo Diário da Amazônia, jornal que, como muita gente sabe, tem um dedinho do Mauro em sua estrutura. Sem diploma e sem faculdade, de jornalismo. Meu registro de Publicitário é do ano de 1.987. *Até aí, tudo bem. Pensei que era algo pessoal. Mas quando o presidente de um sindicato que deveria defender, sim, os verdadeiros jornalistas, e fazer mais, ajudar quem realmente milita na imprensa a conseguir seu registro, deixa de fazê-lo e passa a perseguir colegas dentro de redações, a coisa muda de figura. *Um sindicato verdadeiro não se baseia em liminares judiciais para tomar medidas antidemocráticas. Um verdadeiro sindicato trabalha por seus donos, os jornalistas, que são os sindicalizados e o sindicalizandos. Porém, quando se fecha a porta, fica restando somente apagar a luz. *Espero que esta mancha na história da luta pela democracia no país seja retirada através da verdadeira reflexão do presidente. E que isso não se misture com a obrigatoriedade ou não do diploma: hoje, Rondônia já tem faculdade de Jornalismo. Mas alguma turma já se formou? Os registros de diversas profissões regulamentadas no país surgiram exatamente para atender a demanda, ou a falta de profissionais nas mais diversas regiões. Lembra-se da figura do Juiz de Paz? Do delegado calça-curta? *Grutzmacher, aquele abraço, e volte a ficar do lado dos seus verdadeiros colegas. Convocar a Federal, realmente, foi forçar demais a amizade. Ainda mais nos pequenos e sofredores jornais das cidades menores.... pense nisso!
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