“Vamos fechar o jornal do homem!” - por Erick Angelim

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Foto: Divulgação

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Trabalhei muitos anos com o jornalista Paulo Correia, o Paulinho, no jornal Alto Madeira. Ele foi meu editor. Meu amigo. Meu pauteiro. Aprendemos juntos, vivemos diversas situações juntos e bebemos muitas vezes juntos. *a antiga redação do AM, como ele gostava de chamar o jornal, existia um grupo de vascaínos formado pelo saudoso poeta e jornalista Ailton Ferreira, o Bahia, Ismael Machado, jornalista responsável pelo Caderno de Cultura, jornalista Nonato Cruz, hoje no Estadão do Norte e ex-editor de Cidade, Eu, minha irmã, a advogada e jornalista Ettiene Angelim, e o velho PC, como era conhecido pela galera da redação e gráfica. *Ele chegava cedo. Vasculhava uma informação aqui, outra ali. Batia um papo. Abria um jornal. Outro. Depois sentava à frente do computador. *Trabalhava. “Acabei”, dizia ele em voz alta, perguntando por um copo de café para degustar o texto. Paulinho era o responsável pelo editorial. *Mas gostava também de “pingar”, expressão cunhada pelo jornalista Abdoral Cardoso responsável à época pela coluna Bastidores. Ele “pingava” sempre uma nota na coluna. Em seguida, chegava “o diretor” do AM, jornalista Euro Tourinho, que passava uma vista na pauta do dia.* Ao ar livre, eles sentavam no velho banco de madeira que fica do lado de fora da redação. E o papo continuava, prosseguia. Uma idéia, outra. Antes de ir embora, ele voltava à redação e dizia pra galera: “Vamos fechar o jornal do homem!”. *Ontem, por incrível que possa parecer, Eu e o jornalista Jorge Vasquez, que também trabalhou com o PC, falamos em visitar o Paulinho no HB. “Vamos lá”, dissemos. Nos encontramos em um bar no centro da cidade e pedimos uma. E outra. O papo rendeu. Fluiu. Do debate entre candidatos ao Paulinho novamente. *Dormi. Acordo hoje com a notícia. O telefone toca. O Vasquez diz: ”égua, tu viu?. “Pois é velho, a Mirian já me disse”, respondi. O Claudinho, jornalista Cláudio Paiva, também passou em casa e soube do Paulinho. “Vamos lá Peixe”, disse ele. “Vamos sim”, respondi. *Agora começo a lembrar imagens dos jogos no campo do Alto Madeira, onde a gente batia bola. Éramos vascaínos. Ele jogava de volante. Eu no gol. Era chato pra caramba, gritava muito, reclamava do juiz o tempo inteiro, brigão, articulado e birrento. Foi assim também como jornalista.*Mas como eu, odiava o Eurico Miranda, cartola vascaíno, e adorava relembrar a velha formação do “Supervascão” da década de 70: “Roberto Dinamite, Dé, Zanata, Abel, Andrada...”
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