Com relato sobre o potencial econômico de Rondônia, Valdemar Camata Júnior ministrou conferência sobre o tema “Rondônia – Perspectiva de um modelo de turismo, sustentabilidade, comércio exterior e agronegócios sustentáveis”, hoje(27), na abertura do Workshop Rondoniense de Sustentabilidade, realizado no auditório da Faculdade São Lucas, em Porto Velho. O conferencista salientou a necessidade de soluções tecnológicas para evitar conflitos nas áreas econômica e produtiva, principalmente diante de exigências da legislação ambiental, Camata destacou que Rondônia é um estado que possui grande potencial agrícola, pecuária e turística.
*Ele mencionou que Rondônia possui 30% de área desmatada, com predominância em áreas de pasto, mas com grande destaque agrícola. “O estado exporta anualmente R$ 200 milhões, principalmente madeira e manufaturados, soja e carne desossada de bovinos. Mas o potencial mineral é invejável, apesar de não estar sendo explorado como deveria”, observou. Valdemar Camata Júnior previu que em 2007 a indústria alimentícia deverá ser referência, tendo em vista a queda no setor madeireiro, que passa por reformulações em função da legislação ambiental.
*Com relação ao turismo, Camata destacou que Rondônia representa uma novidade em termos de belezas naturais e monumentos históricos na Amazônia. Segundo ele, é preciso que essa questão seja discutida para que turistas venham ao estado. “Nem todo atrativo turístico pode ser comercializado como produto turístico, que depende de estrutura, até porque o turismo é o grande gerador de divisas para qualquer economia”, assinalou. *No caso da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, Valdemar Camata Júnior disse que é um grande atrativo do ponto de vista histórico, que depende de investimentos para que possa ser transformado num produto turístico rentável.
*O Workshop é uma iniciativa conjunta envolvendo a Faculdade São Lucas, Revista Ecoturismo, Câmara de Comércio Brasil-Venezuela de Rondônia, MAP, Instituto Marechal Rondon e OSC Vale do Guaporé, que têm como objetivos promover o debate e a discussão tendo como base o ecoturismo e o desenvolvimento sustentável como molas propulsoras de desenvolvimento econômico, político, social e ambientalista correto.