Parceria entre Governo, Estado e Município capacita professores em Gênero e Diversidade na escola pública

Parceria entre Governo, Estado e Município capacita professores em Gênero e Diversidade na escola pública

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Foto: Divulgação

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*O governo federal vai oferecer a 1200 educadores da rede pública o curso “Gênero e Diversidade na Escola”, sendo 200 vagas para cada município participante. O programa é piloto e tem como objetivo capacitar professores das escolas públicas para lidar com a diversidade nas salas de aula, combatendo atitudes e comportamentos preconceituosos em relação a gênero, raça e às diversas orientações sexuais. É uma parceria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) com o Ministério da Educação, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir ) Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, o British Council e o Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/UERJ). *Professores/as que atuam entre a 5a e 8a séries do ensino fundamental nas redes estaduais e municipais de ensino de Dourados (MS), Maringá (PR), Niterói (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Porto Velho (RO) e Salvador (BA) têm até o dia 14 de abril para se inscreverem no curso. Em Porto Velho, as inscrições devem ser feitas junto à Coordenadoria da Mulher, ou diretamente no site do Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos – CLAM – www.clam.org.br, onde também estão disponíveis outras informações sobre o programa. *O curso será oferecido na modalidade de ensino a distância. Serão 200 horas distribuídas em duas fases – presencial e on-line. A fase presencial terá 40 horas, sendo composta por um seminário de abertura e capacitação nas ferramentas tecnológicas do e-Proinfo (ambiente virtual de aprendizagem do MEC existente em cada uma das cidades do piloto). *O período de oferta do curso on-line terá inicio no dia 05 de junho. O material didático estará disponível na internet e também em CD ROM a ser entregue antes do início do curso para quem for selecionado. *Podem se inscrever professores/as que atuam no ensino fundamental da rede pública dos seis municípios que tenham: interesse no tema, disponibilidade de horário para realizar os estudos durante 10 horas por semana, possibilidade de realizar navegação on-line (no mínimo 4 horas semanais) e conhecimento no uso das ferramentas do computador e da internet. *Combate a preconceitos - A proposta do programa é fornecer condições para que os professores possam transformar as práticas de ensino, desconstruir preconceitos e romper o ciclo de sua reprodução na escola. A capacitação estimulará a reflexão e apontará caminhos de como os profissionais podem lidar com atitudes e comportamentos que envolvem relações de gênero, étnico-raciais e sexualidade. *A discriminação de gênero é uma realidade que persiste na sociedade brasileira. Essa discriminação se reflete em todos os âmbitos das relações sociais: nas relações intrafamiliar, nas relações afetivas, no campo profissional e educacional. No mundo do trabalho um exemplo dessa discriminação é o salário médio das mulheres que representava 52% do salário dos homens em 1983 e cerca de 63% em 1993 (IPEA, 1998). *De acordo com dados do IBGE obtidos especialmente para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) no Boletim “Mulher e Trabalho”, a inserção das mulheres no mercado de trabalho, medida pela taxa de atividade, é significativamente menor do que a masculina. Para o total de seis regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) a taxa média masculina foi de 73,8%, enquanto que a taxa feminina foi de 52,1% (Pesquisa Mensal de Empregos/2005). *Ações educacionais como a deste curso serão importantes para combater a cultura machista, de discriminação e preconceito contra as mulheres, que traz graves reflexos na inserção feminina no mundo do trabalho. *A violência homofóbica no cotidiano escolar é um fenômeno que deve ser enfrentado e eliminado, e, para tanto, a atuação dos profissionais da educação é de fundamental importância. Tratamentos preconceituosos, medidas discriminatórias, insultos, constrangimentos, ameaças e agressões físicas e verbais têm sido uma constante na vida escolar de jovens gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. *O silêncio sobre o racismo, o preconceito e a discriminação racial nas diversas esferas sociais, contribui, por exemplo, para que as diferenças entre negros e brancos sejam entendidas como desigualdades naturais e não culturais. *O curso fornecerá instrumentos teóricos e didáticos para que os/as professores/as tenham condições de trabalhar melhor esses temas em sala de aula e contribuirá, efetivamente, para uma reformulação na educação brasileira. Após a fase piloto, a meta é estender o programa às demais regiões do país.
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