*A menos de um mês do início das aulas, o cenário é desolador em algumas instituições da rede pública de ensino. Na Escola Estadual John Kennedy, no bairro São Cristóvão, o teto da escola está desabando. Para evitar acidentes, pedaços de madeira foram col
Foto: Divulgação
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*De acordo com a diretora do colégio, Vitória Mustafá, os transtornos começaram ainda no ano passado. Ela conta que em maio de 2004, um laudo do Departamento Estadual de Viações e Obras Públicas (Devop), resultado de uma inspeção de rotina, apontou que o teto da escola estava cedendo e, por essa razão, comprometendo a estrutura do prédio.
*As madeiras, segundo Vitória Mustafá, foram colocadas provisoriamente até que a reforma tivesse início no mês de junho, o que não aconteceu. A demora causou transtorno e medo nos alunos.
*"No John Kennedy, oferecemos de 5ª a 8ª série e ensino médio. Portanto, não temos crianças na instituição. Procuramos não esconder o problema e tentamos tranqüilizar a comunidade escolar, mas, mesmo assim, o Corpo de Bombeiros foi acionado duas vezes pelos estudantes que afirmavam estar assustados", lembra.
*Para evitar que a situação se repita, o ano letivo, que terá início no dia 10 de fevereiro para as demais escolas da rede estadual, começará mais tarde no John Kennedy.
*De acordo com Vitória Mustafá, a escola só voltará a funcionar depois que a reforma for executada. "Não sabemos se a secretaria vai alugar um prédio para acomodar os alunos, enquanto o conserto do telhado é providenciado. Estamos aguardando uma decisão", diz.
*Escola major Guapindaia
*Se no colégio John Kennedy o problema está no teto, na Escola Estadual Major Guapindaia, no conjunto Santo Antônio, o transtorno está no chão. Desde que as chuvas do inverno amazônico tiveram início, o piso do colégio tem ficado parcialmente submerso. Em algumas salas, a água fica na altura das canelas.
*A alagação, segundo o diretor Nilton Frota, estaria sendo causada porque a empresa contratada para fazer a reforma paralisou os trabalhos antes que eles fossem concluídos. "O canal por onde a água da chuva deveria escorrer é muito pequeno. Por isso, quando chove, a água invade o pátio interno e quatro das dez salas de aula", explica.
*Apesar de admitir que o problema afetará os alunos, Nilton Frota garante que as aulas terão início na data marcada. "Pais que têm vindo fazer matrículas, têm ficado aborrecidos com a situação, mas não podemos fazer nada. Acredito que, enquanto o inverno durar, teremos que dispensar os alunos em dias de chuva. A medida, no entanto, pode atrasar nosso calendário escolar".
*A escola Major Guapindaia tem capacidade para 1400 alunos e oferece de 5ª a 8ª série e o ensino médio.
*Reformas
*Apesar dos problemas de algumas escolas, muitos alunos da rede pública terão uma surpresa agradável ao retornarem às aulas. Parte das instituições municipais e estaduais estão sofrendo reformas para o ano letivo de 2005.
*Na Escola Estadual Carlos Aloysio Weber, próximo ao 5º Bec, o piso dos banheiros e o forro estão sendo trocados. Ventiladores também estão sendo substituídos por condicionadores de ar, o que deverá agradar os 300 alunos do ensino fundamental que estudam no lugar.
*A Escola Municipal Padre Chiquinho, no bairro Areal, também está passando por reforma. O prédio está sendo pintado e o forro das salas de aula modificado.
*Seduc
*A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou ao RONDONIAOVIVO que engenheiros do Devop já estão tomando providências para que a escola Major Guapindaia sofra os reparos necessários para evitar alagamentos. A obra será feita antes das aulas.
*A assessoria também garantiu que a reforma do telhado do colégio John Kennedy deverá ter início em 15 dias. Um calendário específico será elaborado para a escola.
Foto: J. Gomes
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