Para conseguir mais usuários no Brasil, as casas de apostas precisam “apostar” forte em patrocínios
Foto: Divulgação
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O processo de legalização das apostas esportivas está dando mais força a um novo modelo de patrocínio para o futebol brasileiro: as plataformas eletrônicas de apostas pela internet. O processo já tinha começado antes da aprovação da atual lei, mas agora está ganhando mais força. Em um futuro próximo, adivinha-se que as casas de apostas sejam os principais patrocinadores do futebol nacional.
Apesar de o processo de legalização ainda não estar terminado, atualmente já é possível jogar em plataformas de apostas esportivas, como as que se encontram no https://apostasbrazil.com.br/, para ganhar prêmios em dinheiro real. O desenvolvimento desse mercado acontece aproveitando a omissão da lei, e os sinais políticos do atual governo foram todos no sentido de regular o novo mercado, sem colocar barreiras em seu caminho.
Legalização em curso
Um dos primeiros atos do presidente Jair Bolsonaro, antes mesmo de tomar posse, foi dar força ao Congresso para terminar a aprovação da proposta de legalização das apostas esportivas. O ato foi sancionado ainda pelo presidente Michel Temer, em dezembro de 2018, antes de terminar seu mandato.
A força política do presidente eleito foi um sinal claro de que o processo seguiria bastante rápido. Ainda em seu estado de graça, Bolsonaro não teve qualquer oposição significativa a essa medida – ainda que os mais céticos em relação ao fenômeno das apostas esportivas se pudessem questionar se não seria uma legalização de uma forma de jogo.
No mesmo sentido foi a decisão de isentar de quarentena ou qualquer período de suspensão os sites de apostas já atuando no país, enquanto não comprovassem seu cumprimento das regras da nova lei. O Governo tem a intenção clara de regular essas empresas sem criar dificuldades a seu funcionamento.
Patrocínios
Para conseguir mais usuários no Brasil, as casas de apostas precisam “apostar” forte em patrocínios. Publicidade na internet não basta; o ideal é conseguir um forte patrocínio a entidades oficiais, para beneficiar do efeito de credibilidade que vem daí.
O fenômeno está virando corrente na Europa, também. Na Inglaterra, em 2019 já quase metade dos times eram patrocinada por empresas e plataformas de apostas esportivas. O caso de Portugal é ainda mais remoto, pois já na década de 2000 suas competições tiveram o patrocínio de casas de apostas (num tempo em que a atividade não era regulada no país, e esses patrocínios vinham do exterior, tal como acontece agora no Brasil).
De acordo com o Uol, já seriam cerca de 500 os sites de apostas a competir por seu espaço junto do mercado brasileiro. Na temporada de 2019, já mais de metade dos times da série A tinham um patrocínio de uma destas empresas. A tendência deverá continuar.
Para o governo, o benefício parece óbvio; o patrocínio da Caixa Econômica Federal deixa de ser tão necessário (poupando os cofres públicos) e é bem substituído pela força e vontade de investir dessas empresas.
O potencial do mercado
Com suas altas taxas de penetração de internet, seu número de habitantes e sua paixão pelo futebol, o Brasil era o mais apetecido dos grandes mercados mundiais ainda “fechados” ao fenômeno das apostas esportivas. É bem certo que a competição entre essas centenas de plataformas online irá acelerar nos próximos tempos. Os times deverão aproveitar e gerenciar essa oportunidade.
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